Os Vagabundos Iluminados

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“A vida é linda, e poucos conseguem colocar no papel todo seu sabor e maravilhamento e tristeza e humor de um jeito mais interessante que Kerouac.”San Francisco Examiner“ [...] fui para a praia passar a noite sobre a areia com meus cobertores, entrei areia adentro e parei ao sopé de um rochedo, onde os guardas não poderiam me ver nem me mandar embora. Cozinhei salsichas espetadas em galhos recém-cortados sobre o carvão de uma grande fogueira, e esquentei uma lata de macarrão com molho de queijo nos espaços ardentes entre brasas, e bebi o vinho que acabara de comprar, e exultei em uma das noites mais agradáveis da minha vida. Entrei na água até os joelhos e me agachei um pouco e fiquei lá olhando para o céu noturno esplendoroso, o universo de escuridão e de diamantes da Avalokiteshvara com suas dez maravilhas. [...] Feliz, só com meu calção de banho, descalço, com os cabelos desgrenhados, na escuridão avermelhada pelo fogo, cantando, bebendo vinho, cuspindo, correndo, pulando – isso sim é que é viver.”Trecho do livroUm dos mais aclamados romances de KerouacConsiderado por muitos especialistas e fãs da literatura beat como o melhor romance de Jack “On the road” Kerouac, Os vagabundos iluminados conta a história de uma busca pela verdade e pela iluminação. O protagonista, Ray Smith, é um aspirante a escritor de São Francisco que anseia por algo mais na vida. Esse algo mais será apresentado a ele por Japhy Ryder – um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mínimo de dinheiro, alheio à sociedadede consumo norte-americana.Em meio a festas, bebedeiras, garotas, jam sessions, saraus poéticos, orgias zen-budistas e viagens, Os vagabundos iluminados – lançado nos Estados Unidos em 1958, apenas um ano após o estouro de On the road – é, sem dúvida alguma, uma obra à altura da sua irmã mais famosa. O estilo turbinado, superadjetivado e livre de Kerouac exala doses nunca vistas de humor, sabedoria e contagiante gosto pela vida. Temos aqui uma geração beat claramente herdeira de Thoreau, Whitman e London; mais beatífica, mais otimista e mais tranquila. Em suma: mais iluminada. 1) Embora menos conhecido que On the Road, este romance é considerado por muitos fãs de Kerouac (e por não fãs) sua obra ficcional mais bem acabada.2) Uma história que é uma deliciosa mistura de roadtrip com a busca pelo autoconhecimento transcendental.3) Os dois personagens principais são Japhy Ryder, montanhista, poeta e zen-budista, e Ray Smith, um jovem aspirante a escritor, que é também o narrador. Em sua busca espiritual, eles partem da movimentada São Francisco em direção à solidão das montanhas.4) Destaque para as descrições do autor sobre a natureza indômita, misteriosa e atraente - do deserto à paisagem montanhosa.5) Pode ser considerado um romance de formação, pois é isto o que acontece com o personagem-narrador em sua jornada, na qual conhece inúmeros tipos de pessoas e trava conhecimento com o mundo a sua volta.6) É também um passeio e uma crítica social dos Estados Unidos de meados dos anos 1950 - um país e uma sociedade à beira de mudanças profundas que se intensificariam a partir do início dos anos 1960.7) Sobretudo, um romance gostoso de se ler: o estilo de escrita não apresenta dificuldades ao leitor.8) Obra incontornável para os amantes da literatura norte-americana.9) Jack Kerouac é um dos mais conhecidos ficcionistas norte-americanos, expoente da geração beat, um dos movimentos artístico-literários de maior repercussão do século XX. 10) Em março de 2022 se celebram 100 anos do seu nascimento.
Sobre o autor(a)

Kerouac, Jack

Jack Kerouac nasceu em Lowell, Massachusetts, em 12 de março de 1922; era o mais novo de três filhos de uma família de origem franco-canadense. Começou a aprender inglês apenas aos seis anos de idade, estudou em escolas católicas e públicas locais e, como jogava futebol americano muito bem, ganhou uma bolsa para a Universidade de Columbia, em Nova York. Nesta cidade conheceu Neal Cassady, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. Largou a faculdade no segundo ano, depois de brigar com o técnico de futebol, foi morar com uma ex-namorada, Edie Parker, e juntou-se à Marinha Mercante em 1942 – dando início às jornadas infindáveis que se estenderiam por boa parte de sua vida.

Em 1943 alistou-se na Marinha, de onde foi dispensado por razões psiquiátricas. Entre uma e outra viagem, voltava para Nova York e escrevia o seu primeiro romance, The Town and the City (Cidade pequena, cidade grande), publicado em 1950, sob o nome de John Kerouac. Este primeiro trabalho era fortemente influenciado pelo estilo do escritor norte-americano Thomas Wolfe e foi bem recebido.

Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser On the Road. Kerouac escrevia em prosa espontânea, como ele chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. O manuscrito foi rejeitado por diversos editores. Em 1954, começou a interessar-se por budismo e, em 1957, On the Road foi finalmente publicado, após inúmeras alterações exigidas pelos editores. O livro, de inspiração autobiográfica, descreve as viagens através dos Estados Unidos e México de Sal Paradise e Dean Moriarty. On the Road exemplificou para o mundo aquilo que ficou conhecido como a ""geração beat"" e fez com que Kerouac se transformasse em um dos mais controversos e famosos escritores de seu tempo – embora em vida tenha tido mais sucesso de público do que de crítica e embora rejeitasse o título de “pai dos beats”.

Seguiu-se a publicação de The Dharma Bums (Os vagabundos iluminados) – um romance com franca inspiração budista –, The Subterraneans (Os subterrâneos) em 1958, Maggie Cassidy, em 1959, e Tristessa, em 1960. A partir daí, Kerouac tendeu à direita, politicamente: criticava os hippies e apoiou a guerra do Vietnã. Publicou ainda Big sur e Doctor Sax, em 1962, Visions of Gerard, em 1963, e Vanity of Duluoz,em 1968, entre outros. Visions of Cody, considerado por muitos o melhor e mais radical livro do autor, só foi publicado integralmente em 1972. Ele morreu em St. Petersburg, Flórida, em 1969, aos 47 anos, de cirrose hepática. Morava, então, com sua mãe e sua mulher, Stela. Escreveu ao todo vinte livros de prosa, e 18 de ensaios, cartas e poesia.
ISBN 9786556662381
Autores Kerouac, Jack (Autor) ; Ban, Ana (Tradutor)
Editora L&pm
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2022
Páginas 240
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00
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