Mauricio Negro é designer, autor, ilustrador, pesquisador, curador independente e gestor cultural. Formado em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), pós-graduado em Gestão cultural pelo SENAC, é curador da V8art Gallery e ex-conselheiro da Sociedade dos Ilustradores do Brasil (SIB). Desde meados de 1990, participa de catálogos, eventos e exposições. Além do Brasil, publicou na África, na Ásia e na Europa. Recebeu prêmios e certificações, tais como oito selos do Clube de Leitura ODS da ONU, The White Ravens (Alemanha), NOMA Encouragement Prize (Japão), The Merit Award/Hiii Illustration (China), Seleção CJ Picture Book Festival (Coreia do Sul), Selos Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio, Prêmio AEILIJ de Literatura, Prêmio AGES Infantil, Prêmio FNLIJ Figueiredo Pimentel, Prêmio Jabuti, entre outros. |
José Lins do Rego Cavalcanti foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era "o último contador de histórias". Seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932), foi publicado com dificuldade, todavia logo foi elogiado pela crítica. José Lins nasceu na Paraíba; seus antepassados, que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao garoto a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostálgica e criticamente, relatar suas experiências através das personagens de seus primeiros romances. Lins era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife ampliou seus contatos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida (autor de A Bagaceira). Em 1926, partiu para o Maceió, onde se reunia com importantes nomes, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo. É atribuída a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro. O conjunto de sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922. Sua magnum opus, Fogo Morto (1943), é vista como o "romance dos grandes personagens".[9] Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo". |
ADRIANA NEGREIROS nasceu em 1974, em São Paulo, cresceu em Fortaleza e vive no Porto, em Portugal. Iniciou-se no jornalismo em 1996, como repórter de política do Diário do Nordeste, e trabalhou nas revistas Veja, Playboy e Claudia. Graduou-se em Filosofia pela USP e é autora de Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço. |
ISBN | 9786556122557 |
Autores | Lins Do Rego, José (Autor) ; Negro, Maurício (Autor) ; Negreiros, Adriana (Prefácio) |
Editora | Global |
Coleção/Serie | José Lins Do Rego |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Fundamental II |
Edição | 16 |
Ano de edição | 2022 |
Páginas | 320 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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