Pedra Bonita

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Publicado pela primeira vez em 1938, 6 anos após o lançamento de Menino de Engenho (sua obra de estreia), Pedra Bonita dá início ao que ficou conhecido como o “Ciclo do Cangaço” nas narrativas de José Lins do Rego. Se nas obras que compõem o Ciclo da Cana-de-Açúcar (Menino de Engenho, Doidinho, Banguê, Usina e Fogo Morto) Zé Lins mostrou um Brasil em transição e declínio, com o fim dos engenhos de açúcar tradicionais e a chegada das máquinas, aqui ele explora um Nordeste profundamente marcado pela seca e pelo movimento do cangaço, no qual o próprio presenciou no começo da sua infância. Para isso, ele usa os mesmos recursos narrativos e explora personagens complexos, que são sempre profundamente marcados pelo pano de fundo social no qual estão inseridos. O protagonista da obra é Antônio Bento, também conhecido como Bentinho, uma criança que, por causa da seca, é deixado pela mãe aos cuidados do tio, o padre Amâncio. Os dois vivem na Vila do Açu, que fica bem próximo a Pedra Bonita, lugar onde ele nasceu. Tentando passar um pouco dos seus ensinamentos para o sobrinho, Amâncio coloca Bentinho em um seminário, onde ele acaba sendo mal visto por causa do local do seu nascimento e envolvimento do seu irmão no cangaço. Assim, Bentinho tem que decidir seguir os ensinamentos do seu tio e aguentar as implicâncias da vila, ou seguir os passos do irmão. Com uma história que fala sobre amadurecer, achar seu lugar no mundo e lidar com preconceitos, sempre com um forte teor histórico e social, Pedra Bonita reforça o melhor de José Lins do Rego: consciente, imersivo e complexo. A ilustração da capa é de Mauricio Negro, e o texto de apresentação é da jornalista e escritora Adriana Negreiros, autora de Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço (Objetiva, 2018) e A vida nunca mais será a mesma: cultura da violência e estupro no Brasil (Objetiva, 2021).
Sobre os autores(as)

Negro, Mauricio

Mauricio Negro é designer, autor, ilustrador, pesquisador, curador independente e gestor cultural. Formado em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), pós-graduado em Gestão cultural pelo SENAC, é curador da V8art Gallery e ex-conselheiro da Sociedade dos Ilustradores do Brasil (SIB). Desde meados de 1990, participa de catálogos, eventos e exposições. Além do Brasil, publicou na África, na Ásia e na Europa. Recebeu prêmios e certificações, tais como oito selos do Clube de Leitura ODS da ONU, The White Ravens (Alemanha), NOMA Encouragement Prize (Japão), The Merit Award/Hiii Illustration (China), Seleção CJ Picture Book Festival (Coreia do Sul), Selos Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio, Prêmio AEILIJ de Literatura, Prêmio AGES Infantil, Prêmio FNLIJ Figueiredo Pimentel, Prêmio Jabuti, entre outros.

Lins Do Rego, José

José Lins do Rego Cavalcanti foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era "o último contador de histórias". Seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932), foi publicado com dificuldade, todavia logo foi elogiado pela crítica. José Lins nasceu na Paraíba; seus antepassados, que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao garoto a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostálgica e criticamente, relatar suas experiências através das personagens de seus primeiros romances. Lins era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife ampliou seus contatos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida (autor de A Bagaceira). Em 1926, partiu para o Maceió, onde se reunia com importantes nomes, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo. É atribuída a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro.
O conjunto de sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922. Sua magnum opus, Fogo Morto (1943), é vista como o "romance dos grandes personagens".[9] Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo".

Negreiros, Adriana

ADRIANA NEGREIROS nasceu em 1974, em São Paulo, cresceu em Fortaleza e vive no Porto, em Portugal. Iniciou-se no jornalismo em 1996, como repórter de política do Diário do Nordeste, e trabalhou nas revistas Veja, Playboy e Claudia. Graduou-se em Filosofia pela USP e é autora de Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço. 
ISBN 9786556122557
Autores Lins Do Rego, José (Autor) ; Negro, Maurício (Autor) ; Negreiros, Adriana (Prefácio)
Editora Global
Coleção/Serie José Lins Do Rego
Idioma Português
Grade curricular Ensino Fundamental II
Edição 16
Ano de edição 2022
Páginas 320
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00

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