Publicados originalmente em 1869, dois anos após a morte de Baudelaire, esses poemas em prosa são considerados os precursores de um novo gênero.
Representam a libertação dos poetas das formas clássicas do verso, inaugurando uma poesia moderna e expressiva.
A melancolia é o grande tema de Pequenos poemas em prosa, se traduzindo em cinquenta obras sem linearidade, mas que se ligam por imagens registradas pelo flâneur: o poeta bon-vivant, um explorador urbano que caminha pelas ruas capturando pequenos momentos do cotidiano.
Pequenos poemas em prosa – O spleen de Paris é uma ruptura com a poesia clássica, o embrião de uma nova estética literária, a obra-prima de um dos maiores poetas da história… e talvez algo mais.
CHARLES BAUDELAIRE nasceu em 1821, em Paris. Aos 6 anos de idade, perde o pai, e sua mãe casa-se novamente no ano seguinte. Em 1842, entra em posse da herança paterna, da qual, em dois anos, gasta a metade. Fica então sob conselho judiciário, recebendo uma pequena quantia mensal. Além dos poemas, publica outros textos sobre artes plásticas, traduz obras de Edgar Allan Poe, sempre levando uma vida extremamente instável, mudando com frequência de endereço e contraindo muitas dívidas. A todos os problemas de Baudelaire, acrescenta-se com o passar do tempo uma saúde cada vez mais frágil. Em 1864, instala-se na Bélgica, onde em 1866 sofre um acidente cerebral, tornando-se afásico e hemiplégico. Falece em Paris, em 31 de agosto de 1867. |
Marcelo Jacques de Moraes: Professor titular de literatura francesa da Faculdade de Letras da UFRJ, pesquisador do CNPq e Cientista do Nosso Estado (FAPERJ). É autor das coletâneas de ensaios A incerteza das formas, O fracasso do poema e Língua contra língua, entre outras publicações. Traduziu diversos escritores e ensaístas franceses, entre os quais Liliane Giraudon, Marielle Macé, Jean-Christophe Bailly, Jean-Luc Nancy, Philippe Lacoue-Labarthe, Georges Bataille, Christian Prigent, Georges Didi-Huberman e Jacques Derrida. |
Isadora Petry é doutoranda em Filosofia pela UNICAMP, onde pesquisa o problema da arte da decadência e a crítica da modernidade na filosofia de Friedrich Nietzsche, especificamente nas suas relações com a literatura francesa e os poetas Charles Baudelaire e Paul Bourget. Concluiu seu mestrado (2015) em Filosofia pela PUC/SP (FAPESP), e em 2014, realizou estágio de pesquisa (BEPE/FAPESP) na Université du Québec à Montréal, sob orientação da Prof. Dra. Chiara Piazzesi. Entre Jan/Fev de 2017, foi contemplada com uma bolsa DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst); Winterkurs. |
Eduardo Veras possui graduação em Letras (português-francês), mestrado em Literatura Brasileira (2009) e doutorado em Literatura Comparada (2013) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Cursou estágios de doutorado CAPES-PDEE (2010-2011) e pós-doutorado FAPESP-BEPE (2015) no "Centre de Recherche sur la Littérature Française du XIXe Siècle", da Université Paris-Sorbonne (Paris IV), sob a supervisão do professor Dr. André Guyaux. Realizou pesquisa e estágio de pós-doutorado em Teoria Literária junto ao Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com supervisão do professor Dr. Marcos Siscar e apoio da FAPESP (2014-2017). Atualmente é professor adjunto (DE) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), localizada em Uberaba-MG. Dedica-se principalmente ao estudo da poesia moderna e contemporânea em contextos francófonos e lusófonos. |
ISBN | 9788567097626 |
Autores | Baudelaire, Charles (Autor) ; Petry, Isadora (Tradutor) ; Veras, Eduardo (Tradutor) ; Moraes, Marcelo Jacques De (Prefácio) |
Editora | Via Leitura |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Fundamental II |
Faixa etária | Adolescentes (11-14) |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2018 |
Páginas | 112 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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