Poeira De Diamantes Vozes E Histórias Nascentes Em Terras Brasileiras

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Esta antologia reúne contos garimpados por narradores de histórias de diferentes tradições e cantos desse imenso Brasil. Aqui oito coletivos de artistas nos apresentam­­ a melhor história que poderiam ter encontrado depois da provocação de uma das mais reconhecidas narradoras do Brasil, Regina Machado.

Por meio de ricas fabulações e das histórias de como os narradores encontraram o conto que vão narrar, este livro traz à tona o coro polifônico das muitas brasilidades. Aqui os leitores são convidados a explorar a pluralidade e a riqueza da literatura oral brasileira, rompendo definitivamente com a noção de uma identidade nacional única, monolítica e homogênea. Com suas vozes e enredos nascentes em terras brasileiras, este volume pode constituir valioso instrumento para educadores, estudiosos e qualquer pessoa interessada na arte de contar histórias, e na promoção e preservação do patrimônio imaterial representado pelo repertório de narrativas tradicionais, estabelecendo-se como um recurso imprescindível para quem deseja mergulhar na profundidade e na beleza da cultura oral de nosso país.

No site da editora, com acesso via QR-code, pode-se também ouvir os áudios das narrações das histórias e conhecer um pouco mais do trabalho dos grupos e dos narradores.
Sobre os autores(as)

Machado, Regina

É professora doutora e livre-docente da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Narradora oral para crianças e adultos desde 1980, coordenou vários grupos de músicos e contadores de histórias nas últimas décadas. Em 2001, criou o Encontro Internacional de Contadores de Histórias Boca do Céu, cujas edições se realizaram em diferentes instituições, como o Sesc São Paulo, a Oficina Cultural Oswald de Andrade da Secretaria de Estado da Cultura, o Itaú Cultural, o Auditório Ibirapuera, a Biblioteca Mário de Andrade, dentre outras.Também escreveu livros teóricos sobre a arte de narrar (Acordais, 2004; A arte da palavra e da escuta, 2015) e também livros de histórias (A formiga Aurélia e outros jeitos de ver o mundo, 1998; Nasrudin, 2001; O violino cigano e outros contos de mulheres sábias, 2004 e O menino e o vento, 2015).

Girardello, Gilka

Graduada em comunicação, tem mestrado interdisciplinar em ciências humanas, doutorado em ciências da comunicação e pós-doutorado em educação. É professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Albuquerque, Goreth

Goreth Albuquerque é contadora de histórias. Atualmente está gestora cultural em um equipamento público de cultura no Cariri cearense; atuou na Secretaria da Cultura do Ceará, como Coordenadora de políticas do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (2028/2022), ocasião em que fez a coordenação geral e co-curadoria da XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará. Tem larga experiencia com formação de professores, de mediadores de leitura e de contadores de histórias. Sofre da vontade crônica de aprende sobre o que não sabe.

Fiandeiras Da Palavra, Grupo

Cíntia Moreira - Sou uma e sou múltipla. Diferentes olhares me constituem: arte-educadora, atriz, narradora de histórias, mestre em Educação. Fiz parte do grupo de narração Fiandeiras da Palavra de 2010 a 2023. Por muito tempo guardei minhas escritas, até decidir trazê-las para o mundo, assim, vou experimentando a vida na condição de eterna aprendiz. Nasci, cresci, vivo no Vale do Paraíba e carrego laços de sangue e de amor com Minas Gerais.

Griô, Teatro

Teatro Griô é uma companhia artística com 26 anos de estrada que desenvolve pesquisas e metodologias próprias inspiradas na Tradição Oral, no Teatro de Rua, na Arte de Narrar histórias, no Circo-Teatro e na Cultura da Infância. Criada pelos artistas Rafael Morais e Tânia Soares, a companhia tem em seu repertório diversos espetáculos autorais, como “O Caçador de Sonhos”, “Na Teia de Ananse”, “Circo-Teatro na Estrada”; “Brincando com a Morte”; “Histórias de Mãe Beata”; “Minha Aldeia”; “A Velha a Fiar”, “Histórias Grapiúnas”, dentre outros. Além de encontros, pesquisas, cursos e oficinas artísticas para pessoas com ou sem experiência de todas as idades. A Companhia Teatro Griô realiza os encontros “Teatro Griô em Flor - Encontro Artístico Inspirado nas Narrativas de Tradição Oral”; o “Teatro a Céu Aberto – Encontro da Arte do Teatro de Rua”; o “Festa no Céu – Encontro Artístico de Valorização da Cultura da Infância”; e os eventos “Tempo de Histórias – Mostra de repertório com espetáculos da Companhia Teatro Griô”, “Histórias Afro-Brasileiras”, e “Noites Griô – Sessões para ouvir e narrar histórias”.

Movência, Grupo

O Grupo Movência nasceu em 2016 do encontro entre artistas, professores e pesquisadores que participam do projeto de extensão "Do conto ao(en)canto", desenvolvido na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte/MG. As principais ações do grupo – contação de histórias, pesquisa e curadoria de eventos – relacionam-se a um repertório de obras vocais transmitidas em terras brasileiras em que se entrecruzam vozes africanas, afrodescendentes e indígenas. Em suas apresentações, o grupo Movência tem explorado recursos variados junto às narrações orais: canto e música, com o uso de violão, viola caipira e instrumentos de percussão; efeitos sonoros; projeções de imagens por intermédio de equipamentos, como retroprojetor e datashow. Além disso, o grupo também tem desenvolvido produções audiovisuais, estabelecendo diálogos com as novas tecnologias por intermédio de exercícios criativos e experimentações. Atualmente, o grupo Movência é constituído por: Amanda Jardim (contadora de histórias); Cristina Borges (contadora de histórias e atriz); Guilherme Trielli Ribeiro (músico); Josiley Francisco de Souza (contador de histórias); Laís Penna (produtora); Vanessa Lorena Anastácio (contadora de histórias e cantora) e Vinícius D'Moreira (performer e artista visual). Também participam do grupo como artistas convidados Josi (artista plástica) e Marco Scarassatti (artista sonoro).

Paepalanthus, Grupo

O Grupo Paepalanthus é formado por mulheres com trajetórias individuais de mais de 30 anos na arte narrativa, que se reuniram para fortalecerem seus objetivos de compartilhar histórias e os benefícios que delas ecoam, tanto para quem as contam, quanto para quem as ouvem. Em seus mais de 14 anos de formação, o Grupo Paepalanthus vem elaborando formas de expressividade artística e verbal para realização dos seus espetáculos literários, desenvolvendo pesquisas e experimentações de ferramentas/suportes que funcionam como porta-vozes da importância da cultura popular, do livro/leitura/literatura e da narrativa oral, implementando diversas ações no Distrito Federal e em outras localidades, contribuindo para o enriquecimento e valorização da identidade cultural da Capital. O Paepalanthus ou Sempre Viva, como é popularmente conhecida, é uma flor do cerrado que cresce em lugares altos e arenosos e, como seu próprio nome diz, permanece sempre florida, mesmo depois de seca. E é com o objetivo de manter Sempre Viva a arte de contar histórias que o Grupo Paepalanthus reuniu-se em torno de tradições orais para levar ao público essa arte milenar que encanta, fascina, instiga, informa, diverte e aproxima as pessoas.

Palavra Chave, Grupo

O Grupo Palavra Chave de Contadoras de Histórias é formado por Julia Grillo, Juliana Franklin e Marcela Carvalho, contadoras de histórias, pesquisadoras e arte-educadoras encantadas com o universo dos contos de tradição oral. Reuniram-se em 2014 e vêm criando, trocando e aprendendo juntas. Contam histórias em diversos formatos, sempre dedicando-se a estudar e investigar as muitas possibilidades que trazem esses contos. Já se apresentaram em livrarias, escolas, espaços culturais e eventos para adultos e crianças como Flist, Lonas Culturais do Rio de Janeiro, Gamboa de Portos Abertos, Sesc, teatros da Prefeitura do Rio de Janeiro, Glocal Experience, Chama das Histórias, entre outros espaços e eventos, além de diversas apresentações online. O grupo realizou o projeto Experiências com Histórias, convidando o público a experimentar artisticamente a partir de um conto tradicional, com a presença de outras contadoras de histórias convidadas. Cada participante do grupo escreveu um conto e um texto de abertura para o livro “Chama das Histórias: o Brasil contado por mulheres”, organizado por Camila Costa. O grupo busca sempre explorar o contato com o público e as possibilidades cênicas da arte de contar histórias e, sobretudo, explora o rico processo de preparação para contar uma história como uma atividade importante, que forma a consistência desse trabalho.
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