Por Um Cinema Popular: Leon Hirszman, Política E Resistência

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Durante o regime militar brasileiro, Leon Hirszman foi um dos principais nomes para a consolidação da resistência cultural. Em busca de um cinema que dialogasse com amplo público, o realizador dirigiu filmes que desnudaram as contradições existentes na ditadura. Que País é Este?, ABC da Greve e Eles Não Usam Black-Tie, obras produzidas entre 1976 e 1981, evidenciam a força de um cineasta que, sem abrir mão do apuro estético, investiu na defesa de um frentismo político em prol da redemocratização do país. Nas páginas deste livro, Hirszman emerge como artista próximo às heranças do Teatro de Arena, como realizador filiado ao comunismo e que procurou a atualização constante de suas práticas de engajamento. Concentrando-se na década de 1970 e no início dos anos 1980, Reinaldo Cardenuto situa Hirszman em relação às questões do período, a exemplo do novo sindicalismo, apresentando o percurso de um artista que encontrou na classe popular a essência de sua criação. Entrar em contato com os filmes do cineasta é perceber que a resistência cultural, em sua pluralidade, possui uma história a ser conhecida no tempo presente.Capa: Gustavo Piqueira/Casa Rex (Projeto Gráfico) – Francisco Magaldi (Foto)
Sobre os autores(as)

Piqueira, Gustavo

Autor de mais de trinta livros, nos quais mistura livremente texto e imagem, ficção e não ficção, design, história e tudo mais que encontrar pelo caminho. À frente de sua Casa Rex, também é um dos mais reconhecidos designers gráficos do país, com mais de quinhentos prêmios recebidos.

Xavier, Ismail

ISMAIL XAVIER
é pesquisador formado em cinema pela ECA-USP, fez mestrado e doutorado em teoria literária na FFLCH-USP e é ph.D. em cinema studies pela New York University. Professor da ECA-USP desde 1971, Ismail é autor de diversos livros, entre eles, O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência (1977); Sertão Mar: Glauber Rocha e a estética da fome (1983); O cinema brasileiro moderno (2001); Alegorias do subdesenvolvimento: Cinema Novo, Tropicalismo, Cinema Marginal (1983), O olhar e a cena: Hollywood, melodrama, Cinema Novo, Nelson Rodrigues (2003) e Sétima arte (2017).

Morettin, Eduardo

Eduardo Morettin é graduado em História (1988), mestre em Artes (1994) e doutor em Ciências da Comunicação (2001), títulos obtidos pela Universidade de São Paulo. Pós-doutorado pela Université Paris I (2012). Atualmente é professor de História do Audiovisual da Escola de Comunicações e Artes da USP. É autor de Humberto Mauro, Cinema, História (SP, Alameda Editorial, 2013) e um dos organizadores de O cinema e as ditaduras militares: contextos, memórias e representações audiovisuais (São Paulo, Intermeios, 2018), Cinema e história: circularidades, arquivos e experiência estética (Porto Alegre, Sulina, 2017), Ditaduras Revisitadas: Cartografias, Memórias e Representações Audiovisuais (Faro, Portugal: CIAC/Universidade do Algarve, 2016), Visualidades Hoje (Salvador, Edufba, 2013), História e Documentário (RJ, FGV, 2012) e História e Cinema: dimensões históricas do audiovisual (2ª ed., SP, Alameda Editorial, 2011). Coordenou dossiês temáticos sobre cinema e história nos periódicos Fotocinema: revista científica de cine y fotografia (2020, com Ana Laura Lusnich), Ideas. Idées d'Amérique (com Ignacio Del Valle Dávila em 2016), Significação (2019, com Mônica Almeida Kornis, e 2013), ArtCultura (2009) e História: questões & debates (2003). Sobre o tema comunicação e historicidades coordenou edição para o periódico Galáxia (2019). É um dos líderes do Grupo de Pesquisa CNPq História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação, que organiza, dentre outras atividades, o Colóquio Internacional de Cinema e História, atualmente em sua quarta edição. Professor visitante da Université Paris-Est Marne-la-Vallée (2010) e do Institut des Hautes Études de l'Amérique Latine da Université Sorbonne Nouvelle Paris 3 (2019). É bolsista produtividade em pesquisa CNPq, nível 2. É editor, junto com Irene Machado, do periódico Significação - Revista de Cultura Audiovisual. É membro do Conselho Deliberativo do Centro Universitário Maria Antonia (CEUMA), Foi membro do Conselho Deliberativo das seguintes instituições culturais e associações científicas: Museu Paulista (2005 - 2007), Cinemateca Brasileira (2007 - 2018), Instituto de Estudos Brasileiros (2010 - 2014), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (2008 - 2010 e 2013 - 2015), Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (2013 - 2014), Núcleo Regional São Paulo da Associação Nacional de História (ANPUH/SP) (1998 - 2000 e 2004 - 2008), Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) (2007 - 2011). Foi presidente da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós) no biênio 2013 - 2015 e integrou a diretoria da ANPUH/SP entre 2000 e 2004 e da ANPUH entre 2007 e 2009. Membro do Grupo Assessor Especial da Diretoria de Relações Internacionais da CAPES. Um dos membros fundadores da Asociacion de Estudios sobre Precine y Cine Silente Latinoamericano, criada em 2018.

Cardenuto, Reinaldo

Reinaldo Cardenuto é professor de cinema da Universidade Federal Fluminense. Doutor pela Universidade de São Paulo, com pesquisas voltadas para as relações entre arte e história, publicou diversos artigos, coordenou dossiês e atuou no corpo editorial de importantes periódicos. Foi organizador do livro Antonio Benetazzo. Permanências do Sensível (2016) e dirigiu filmes como Entre Imagens (Intervalos) (2016).
ISBN 9786555800098
Autores Cardenuto, Reinaldo (Autor) ; Morettin, Eduardo (Prefácio) ; Xavier, Ismail (Nota) ; Piqueira, Gustavo (Design) ; Magaldi, Francisco (Fotografia)
Editora Ateliê Editorial
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2020
Páginas 504
Acabamento Brochura
Dimensões 23,00 X 15,50

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