Um clássico da literatura americana em edição comentada e com a nova tradução de Carlos André Moreira, e posfácios da escritora Ana Paula Maia e do acadêmico Charles Dall'Agnol.
Vivendo na periferia de Los Angeles, Nick Belane é um detetive particular sem sucesso na vida pessoal e profissional. Sempre contratado para investigar os casos mais incomuns, é assim que sustenta a si e ao vício na bebida, e tenta pagar o aluguel de seu escritório.
Porém, quando Belane é visitado pela Madame Morte, mal sabe que está prestes a encarar o caso mais enigmático de sua carreira. A mulher quer que o detetive encontre Céline, escritor francês morto há mais de trinta anos, mas que foi visto passeando pelas ruas da cidade. E enquanto parte em busca do defunto, Nick se junta à caçada de um alienígena e de um pardal vermelho — que pode nem mesmo existir.
O último romance do reverenciado autor Charles Bukowski, publicado em 1994, meses antes de sua morte, Pulp é uma sátira aos romances policiais e uma despedida em grande estilo à literatura e aos fãs do autor.
CHARLES BUKOWSKI nasceu em 1920 em Andernach, na Alemanha, mas viveu nos Estados Unidos desde os dois anos de idade. Filho de um soldado norte-americano e uma alemã, ele viveu pelas ruas de Los Angeles por cinquenta anos. Lá se passa a maior parte de suas obras, incluindo as histórias de Henry Chinaski, seu mais famoso personagem e alter ego. Em vida, Bukowski publicou mais de 45 livros de prosa e poesia que foram responsáveis por consagrá-lo como um dos autores contemporâneos mais relevantes da literatura americana. Morreu em 1994, em SanPedro, na Califórnia.
"Charles BukowskiNasceu em Andernach, na Alemanha, a 16 de agosto de 1920, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Aos três anos de idade, foi levado aos Estados Unidos pelos pais. Criou-se em meio à pobreza de Los Angeles, cidade onde morou por cinqüenta anos, escrevendo e embriagando-se. Publicou seu primeiro conto em 1944, aos 24 anos de idade. Só aos 35 anos é que começou a publicar poesias. Foi internado diversas vezes com crises de hemorragia e outras disfunções geradas pelo abuso do álcool e do cigarro. Durante a vida, ganhou certa notoriedade com contos publicados pelos jornais alternativos Open City e Nola Express, mas precisou buscar outros meios de sustento: trabalhou 14 anos nos Correios. Casou, se separou e teve uma filha. É considerado o último escritor “maldito” da literatura norte-americana, uma espécie de autor beat honorário, embora nunca tenha se associado com outros representantes beat, como Jack Kerouac e Allen Ginsberg.Sua literatura é de caráter extremamente autobiográfico, e nela abundam temas e personagens marginais, como prostitutas, sexo, alcoolismo, ressacas, corridas de cavalos, pessoas miseráveis e experiências escatológicas. De estilo extremamente livre e imediatista, na obra de Bukowski não transparecem demasiadas preocupações estruturais. Dotado de um senso de humor ferino, auto-irônico e cáustico, ele foi comparado a Henry Miller, Louis-Ferdinand Céline e Ernest Hemingway.Ao longo de sua vida, publicou mais de 45 livros de poesia e prosa. São seis os seus romances: Cartas na rua (1971), Factótum (1975 – L&PM POCKET, 2007), Mulheres (1978), Misto-quente (1982 – L&PM POCKET, 2006), Hollywood (1989 – L&PM POCKET, 2000) e Pulp (1994, L&PM Editores, 1995). Bukowski publicou em vida oito livros de contos e histórias: Ereções, ejaculações e exibicionismos (1972) – que no Brasil foi publicado em dois volumes, Crônica de um amor louco e Fabulário geral do delírio cotidiano (L&PM POCKET, 2006) – , South of No North: Stories of Buried Life (1973), Tales of Ordinary Madness (1983), Hot Water Music (1983), Bring Me Your Love (1983), Numa fria (1983), There’s No Business (1984) e Septuagenarian Stew (1990). Seus livros de poesias são mais de trinta, entre os quais Flower, Fist and Bestial Wail (1960), You Get So Alone at Times that It Just Makes Sense (1996), sendo que a maioria permanece inédita no Brasil. Várias antologias, além de livros de poemas, cartas e histórias foram publicados postumamente, como O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio (L&PM Editores, 1998 / L&PM POCKET 2001), com ilustrações de Robert Crumb. Este livro é uma espécie de diário comentado dos últimos anos de vida do autor.Bukowski morreu de pneumonia, decorrente de um tratamento de leucemia, na cidade de San Pedro, Califórnia, no dia 9 de março de 1994, aos 73 anos de idade, pouco depois de terminar Pulp.Livros do autor na Coleção L&PM Pocket:O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navioCrônica de um amor loucoFabulário geral do delírio cotidianoFactótumHollywoodMisto-quenteNotas de um velho safadoNuma friaPulpAo sul de lugar nenhumO amor é um cão dos diabosDelírios cotidianosA mulher mais linda da cidadePedaços de um caderno manchado de vinhoMulheresCartas na RuaMiscelânea SeptuagenáriaQueimando na água, afogando-se na chamaA mulher mais linda da cidade e outras históriasLivros do autor em formato convencional:Ao sul de lugar nenhumDelíros cotidianosSobre gatosSobre o amorEscrever para não enlouquecerQueimando na água, afogando-se na chamaAs pessoas parecem flores, finalmenteMiscelânea septuagenáriaTextos autobiográficosBukowski: 3 em 1" |
| ISBN | 9786560050525 |
| Autores | Bukowski, Charles (Autor) ; André Moreira, Carlos (Tradutor) |
| Editora | Harper Collins Brasil |
| Idioma | Português |
| Edição | 1 |
| Ano de edição | 2023 |
| Páginas | 240 |
| Acabamento | Brochura |
| Dimensões | 20,80 X 13,50 |
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