Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Com uma profunda reflexão sobre a citação de Eclesiastes, em Reflexões sobre a Vaidade dos Homens, cuja primeira edição é de 1752, Matias Aires Ramos da Silva de Eça faz considerações acerca da vida e do comportamento humano, uma vez que, no seu entender, os homens cuidam mais das aparências que das substâncias e se ocupam de viver de mentiras e não de verdades.
Considerado o primeiro filósofo brasileiro, desenvolveu uma “filosofia baseada em aforismos, parecida à dos moralistas franceses La Rochefoucauld, Bossuet e La Bruyère”, como bem aponta Alceu Amoroso Lima, escritor e filósofo do século XX, ao prefaciar a obra desse pensador, que nasceu no Brasil, mas viveu e produziu toda a sua obra em Portugal.
Ao considerar a vaidade como a grande paixão humana, o autor faz uma análise na qual os sentimentos se incorporam e se unem de tal forma a nós, que vêm a ficar sendo uma parte de nós mesmos.
Desse ponto, conclui que a mais vã de todas as vaidades é a que resulta do saber, porquanto “no homem não há pensamento que mais o agrade do que aquele que o representa superior aos demais, que é nele a parte mais sublime”.
A presente edição traz primorosas ilustrações de Santa Rosa.
Matias Aires Ramos da Silva de Eça (São Paulo, 27 de março de 1705 – 1763) foi um filósofo e escritor brasileiro. Em 1716 seus pais se mudaram para Portugal e Matias ingressou no Colégio de Santo Antão. Em 1722, estudou na Faculdade de Direito de Coimbra, onde recebeu o grau de licenciado em Artes, graduando-se mais tarde na cidade de Baiona, na Galícia. Escreveu obras em francês e latim e foi também tradutor de clássicos latinos. É considerado por muitos o maior nome da filosofia de língua portuguesa do seu tempo. |
Alceu Amoroso Lima nasceu na cidade de Petrópolis, RJ, a 11 de dezembro de 1893. Filho de Manuel José Amoroso Lima e de Camila da Silva Amoroso Lima, faleceu na mesma cidade a 14 de agosto de 1983.Cursou o Colégio Pedro II e formou-se em Direito pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1913.Crítico literário e polígrafo, adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde. Em 1926 publicou o livro Afonso Arinos, estudo crítico sobre a obra do escritor mineiro falecido em 1916.Em Estudos reuniu, em cinco séries, trabalhos de crítica datados do período 1927-1933, sendo considerado o crítico do modernismo.Convertido ao catolicismo por influência de Jackson de Figueiredo, Alceu tornou-se um dos mais respeitados paladinos da Igreja Católica no Brasil. Assumiu a direção do Centro Dom Vital, que congregava os líderes do catolicismo no Rio de Janeiro.Catedrático de Literatura Brasileira na Faculdade Nacional de Filosofia, foi um dos fundadores, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, bem como Diretor de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos (1951).Além da vasta obra literária, desenvolveu Alceu grande atividade jornalística e ministrou cursos sobre civilização brasileira em universidades estrangeiras, inclusive na Sorbonne e nos Estados Unidos. Como articulista do Jornal do Brasil, destacou-se no combate ao regime militar. |
| ISBN | 9788572835534 |
| Autores | Aires, Matias (Autor) ; Rosa, Santa (Ilustrador) ; Lima, Alceu Amoroso (Introdução) |
| Editora | Edipro |
| Idioma | Português |
| Grade curricular | Ensino Fundamental II |
| Faixa etária | Adolescentes (11-14) |
| Edição | 1 |
| Ano de edição | 2011 |
| Páginas | 176 |
| Acabamento | Brochura |
| Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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