Primeira obra feminista, este tratado publicado em 1792, ainda se encaixa no debate contemporâneo, por sua relevância inquestionável: planta a raiz do pensamento feminista e da emancipação política das mulheres.Atualmente o debate sobre a igualdade de gênero está consagrado e vivo na sociedade.
As mulheres estão cada vez mais conscientes de seu papel e de sua importância no mundo. Apesar de várias batalhas vencidas, a guerra por igualdade de gênero ainda é uma realidade que se arrasta desde a primeira publicação deste texto, quando o termo “feminismo” ainda não existia.
Mary Wollstonecraft, em resposta a figuras renomadas como Jean-Jacques Rousseau, John Gregory e James Fordyce, argumenta em direção à necessidade de educação e autonomia das mulheres.
Sua posição equilibrada e ainda marcada pelos traços culturais de sua época retratam uma mulher religiosa, esposa e mãe; contudo, revoluciona ao exigir que, pelo seu comportamento racional e respeitoso, a mulher merecia os mesmos direitos que seus companheiros.
Uma de suas bandeiras também foi o amor livre, casou-se com o filósofo William Godwin, um dos pais do movimento anarquista.
Morreu 10 dias após dar à luz sua segunda filha, Mary Wollstonecraft Godwin, que também se tornaria uma escritora, com o nome de Mary Shelley, a autora de Frankenstein.
Mary Wollstonecraft foi escritora, filósofa, e defensora dos direitos da mulher, inglesa. Até finais do século XX, a vida de Wollstonecraft e suas várias relações pessoais não convencionais àquela altura, receberam mais atenção do que a sua a escrita. Hoje em dia, Wollstonecraft é considerada uma das fundadoras da filosofia feminista, sendo frequentemente citada como uma importante influência aos movimentos feministas.Durante sua breve carreira, escreveu romances, tratados, uma obra de literatura de viagem, uma história da Revolução Francesa, um livro de conduta e um livro infantil. Wollstonecraft é mais conhecida por Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher (1792), na qual argumentou que as mulheres não são naturalmente inferiores aos homens, mas apenas pareciam ser porque lhes faltava educação. Ela sugeriu que tanto os homens como as mulheres deveriam ser tratados como seres racionais e imaginava uma ordem social fundada na razão.Wollstonecraft casou-se em 1797 com o filósofo William Godwin, um dos ancestrais do movimento anarquista. Antes disso, já possuía uma filha, Fanny Imlay nascida em 1794, fruto de uma aventura amorosa anterior. A autora morreu aos 38 anos, deixando para trás vários manuscritos inacabados. Morreu 11 dias após dar à luz a sua segunda filha, Mary Shelley, que se tornaria uma escritora e autora de Frankenstein.Após a morte de Wollstonecraft, o seu viúvo publicou uma Memória (1798) de sua vida, revelando seu estilo de vida pouco ortodoxo, que inadvertidamente afetou sua reputação pública na sociedade inglesa do século XIX. Contudo, com a emergência do movimento feminista na virada do século XX, a defesa de Wollstonecraft acerca da igualdade das mulheres perante aos homens, bem como, suas críticas à feminilidade convencional tornaram-se cada vez mais importantes, revelando a proeminência da autora nos círculos feministas.Biografia |
Andreia Reis do Carmo é mestre em Estudos Latino-Americanos pelo Latin American Centre da Universidade de Oxford e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-graduação latu sensu em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), assim como a graduação em Sociologia e Ciências Sociais. Atualmente é membro colaboradora do LAPCIPP (Laboratório de Pesquisa em Comportamento Político, Instituições e Políticas Públicas) da Universidade de Brasília. Foi consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) alocada no Ministério do Desenvolvimento Social de maio de 2011 a junho de 2012. Foi pesquisadora bolsista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) na área de Políticas Públicas. Atualmente, faz doutoramento em estudos brasileiros no King’s College London. |
Daniel Moreira Miranda, experiente tradutor, é formado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), com habilitações em Grego antigo e em Sânscrito. Também graduou-se em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. |
Amanda Odelius é mestre em Urbanização e Desenvolvimento pela London School of Economics (LSE), com bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente trabalha em Londres com mulheres em situação de risco nas organizações não-governamentais Woman’s Trust e Eaves. Foi pesquisadora da publicação State of World Population: Unleashing the Potential of Urban Growth do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa Camin. É revisora técnica de Reivindicação dos Direitos das Mulheres. |
ISBN | 9788572839273 |
Autores | Wollstonecraft, Mary (Autor) ; Carmo, Andreia Reis Do (Tradutor, Notas De Rodapé) ; Miranda, Daniel Moreira (Prefácio) ; Odelius, Amanda (Revisor) |
Editora | Edipro |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Médio |
Faixa etária | Adolescentes (11-14) |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2015 |
Páginas | 272 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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