Rio Sem Lei Como O Rio De Janeiro Se Transformou Num Estado Sob O Domínio De Organizações Criminosas, Da Barbárie E Da Corrupção Política

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"Rio sem Lei", de Hudson Corrêa e Diana Brito, publicado pela Geração Editorial e já nas livrarias, é um trabalho de seis anos de investigação jornalística que relata o surgimento de uma nova facção criminosa. Traficantes de drogas e milicianos, antes inimigos, se uniram em grande parte do Rio para formar o que o livro chama de as narcomilícias. "É uma super bactéria criminal", define o delegado Alexandre Capote, personagem da obra, única testemunha viva contra uma poderosa milícia e, por isso, ameaçado de morte. As narcomilícias integram o estado paralelo no Rio de Janeiro, que está por trás do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011, e da execução da vereadora Marielle Franco, um crime ainda não desvendado, mas cometido com uso de submetralhadora de uso exclusivo das forças de segurança. Formadas por policiais, bombeiros, agentes penitenciários e também políticos, as milícias venderam de início a imagem dos "bons justiceiros", que "limpariam" a favela ou bairro dos traficantes e de outros tipos de criminosos. Na verdade, o grupo extorquia moradores com a cobrança de diferentes taxas por serviços públicos, da venda do gás de cozinha, à internet e transporte coletivo. Em um segundo momento, a quadrilha passou a exigir também votos dos eleitores para seus candidatos. Quem não colabora morre. O livro conta que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, aproximou-se das milícias nos presídios federais, a partir de 2011. Ele ofereceu assistência jurídica para os milicianos encarcerados. Em troca, queria informação vazada por policiais. Investigadores já descobriram vários casos de cooperação entre as duas facções. As milícias chegam a "arrendar" parte das favelas ou bairros para traficantes venderem drogas.Em um dos capítulos do livro, a juíza Daniela Barbosa Assunção resume tudo em poucas palavras. “A Baixada Fluminense foi o primeiro lugar em que a milícia deixou de lutar contra o tráfico de drogas”, diz ela. “Ambos querem lucro e só. Não são concorrentes e não possuem ideologia. Também não existe rixa com o jogo ilegal. Desde que se respeite o território de cada um, estará tudo bem combinado. E os três grupos (traficantes, milicianos e contraventores) têm um ponto em comum: a corrupção policial.” É o que "Rio sem Lei" narra. "Rio sem Lei", de Hudson Corrêa e Diana Brito, publicado pela Geração Editorial e já nas livrarias, é um trabalho de seis anos de investigação jornalística que relata o surgimento de uma nova facção criminosa. Traficantes de drogas e milicianos, antes inimigos, se uniram em grande parte do Rio para formar o que o livro chama de as narcomilícias. "É uma super bactéria criminal", define o delegado Alexandre Capote, personagem da obra, única testemunha viva contra uma poderosa milícia e, por isso, ameaçado de morte. As narcomilícias integram o estado paralelo no Rio de Janeiro, que está por trás do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011, e da execução da vereadora Marielle Franco, um crime ainda não desvendado, mas cometido com uso de submetralhadora de uso exclusivo das forças de segurança. Formadas por policiais, bombeiros, agentes penitenciários e também políticos, as milícias venderam de início a imagem dos "bons justiceiros", que "limpariam" a favela ou bairro dos traficantes e de outros tipos de criminosos. Na verdade, o grupo extorquia moradores com a cobrança de diferentes taxas por serviços públicos, da venda do gás de cozinha, à internet e transporte coletivo. Em um segundo momento, a quadrilha passou a exigir também votos dos eleitores para seus candidatos. Quem não colabora morre. O livro conta que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, aproximou-se das milícias nos presídios federais, a partir de 2011. Ele ofereceu assistência jurídica para os milicianos encarcerados. Em troca, queria informação vazada por policiais. Investigadores já descobriram vários casos de cooperação entre as duas facções. As milícias chegam a "arrendar" parte das favelas ou bairros para traficantes venderem drogas.Em um dos capítulos do livro, a juíza Daniela Barbosa Assunção resume tudo em poucas palavras. “A Baixada Fluminense foi o primeiro lugar em que a milícia deixou de lutar contra o tráfico de drogas”, diz ela. “Ambos querem lucro e só. Não são concorrentes e não possuem ideologia. Também não existe rixa com o jogo ilegal. Desde que se respeite o território de cada um, estará tudo bem combinado. E os três grupos (traficantes, milicianos e contraventores) têm um ponto em comum: a corrupção policial.” É o que "Rio sem Lei" narra. A ASSUSTADORA HISTÓRIA DE COMO A CORRUPÇÃO E O CRIME LEVARAM O RIO DE JANEIRO AO CAOS.“Polícia é polícia. Bandido é bandido. Não devem se misturar, igual água e azeite”, alertou, na década de 1970, o famoso assaltante de bancos Lúcio Flávio Vilar Lírio, assassinado após testemunhar contra policiais corruptos. O eletrizante livro de Hudson Corrêa e Diana Brito mostra que caminhamos acelerados na direção contrária à constatação óbvia, até para um bandido, de que a polícia não pode se misturar com criminosos. O livro descreve em detalhes como a corporação policial do Estado do Rio de Janeiro foi minada pelo banditismo e como a bandidagem passou a impor suas leis. O assassinato da juíza Patrícia Acioli, com vinte e um tiros, em agosto de 2011, é um dos crimes esmiuçados e reconstituídos pela dupla de repórteres, que se debruçou também sobre o poder paralelo das milícias, do jogo do bicho e do narcotráfi co. As cenas da agonia e morte de um jovem punido pelo trafi cante Fernandinho Beira-Mar, que, por telefone, ordenou e acompanhoua tortura e a execução, são de tirar o fôlego. Rio sem lei é uma denúncia vigorosa da calamidade que se instaurou no Rio de Janeiro.ELVIRA LOBATO, jornalista
Sobre os autores(as)

Brito, Diana

Diana Brito é jornalista desde 2005. Iniciou com bolsa de estudos no jornal universitário da extinta faculdade Gama Filho, na zona norte do Rio, cidade onde nasceu. Enfrentou tiroteios intensos nas ruas que rodeavam favelas locais para não faltar a universidade no turno da noite. Fez estágio numa rádio comunitária na favela Vila Cruzeiro com apoio da ONG Viva Rio. Passou pela
TV Brasil, assessoria de imprensa do estádio do Maracanã, UOL, Globo e Canal Futura. Apesar de concluir pós-graduação em Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), continuou com o jornalismo diário. Trabalhou oito anos na Folha de S.Paulo, principalmente na cobertura de segurança pública. Revelou o desvio de armas e drogas durante a ocupação de favelas do Complexo do Alemão, no final de 2010. No ano seguinte, foi uma das primeiras repórteres a chegar ao local da tragédia provocada pelas chuvas, que mataram ao menos 1 mil pessoas na região serrana fluminense. Em 2015 mudou para a Inglaterra. Fez trabalhos para a BBC Brasil na sede da emissora na capital britânica. Cobriu pela Folha de S. Paulo os últimos ataques terroristas em Londres — em junho de 2017.

Corrêa, Hudson

Hudson Corrêa é jornalista desde 1993. Começou nos Diários Associados de Campo Grande (MS), cidade onde nasceu, e trabalhou no Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Folha de S.Paulo, revista ÉPOCA e O Globo. Autor de "Eleições na Estrada", pela Publifolha, ganhou os prêmios Latinoamericano de Periodismo sobre Drogas (2012), Direitos Humanos da OAB-RS (2016 e 2017) e o Patrícia Acioli de Direitos Humanos, da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (2017). Entre tantas denúncias publicadas, marcou a de que crianças indígenas morrem de fome em terras agrícolas.
ISBN 9788581304021
Autores Corrêa, Hudson (Autor) ; Brito, Diana (Autor)
Editora Geraçao Editorial
Coleção/Serie História Agora
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2018
Páginas 312
Acabamento Brochura
Dimensões 15,60 X 23,00
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