Sem Palavras..-

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Sem Palavras flagra os deslocamentos e travessias que ocorrem durante um dia ao redor de um apartamento. Vindos de um país em ruínas, oito pessoas de diferentes corpos, imagens sociais, referências, histórias de vida e mundos imaginados passam por ali. A terra treme, o dentro e o fora se invadem e as gramáticas se reformulam. Uma cadela que late, uma travesti que ama e um homem que conta regressivamente são alguns dos fragmentos de existências que irão se desdobrar no palco, borbulhando em palavras. Para quem nunca teve direito à fala ou à escuta, as palavras transbordam.

A partir do esgotamento e insuficiência das velhas formas para as questões do nosso tempo, Sem palavras, peça do diretor e dramaturgo Marcio Abreu, propõe uma reinvenção da linguagem através de histórias de corpos e lugares sociais diversos, que misturam teatro, dança, música e performance. Reivindicando a dimensão política e poética das palavras, ao reverberar não como lugar de poder, mas como corpo íntegro e permeável na sociedade, o texto compõe a imagem de uma multidão por vir, na qual cada singularidade vibra e ilumina possibilidades de vida.

Sem Palavras encerra a trilogia iniciada por Marcio Abreu com Projeto bRASIL e PRETO (escrito com Grace Passô e Nadja Naira), também publicadas pela Coleção Dramaturgia da Cobogó.

Trechos:
“Uma cadela late, indócil, como se estivesse excitada ou em perigo, como se estivesse diante de uma grade prestes a ser aberta e pudesse escapar, late como se estivesse diante de uma porta fechada, detrás da qual supõe estar sua dona ou amiga, viva ou morta, late olhando para o escuro, como se percebesse algo que só ela vê, e que é indizível.”

“Ambos sabemos que isso é uma desculpa, nossas vidas não dependem disso, poderíamos viver sem inventar, sem buscar, sem dizer, como tantos zumbis que andam por aí proclamando sua estupidez orgulhosa e assassina. Poderíamos estar relegados a essa espécie de não-vida em massa que assola esse planeta. Mas, ambos sabemos, preferimos John Cage, o poeta músico nascido em Los Angeles. Ele disse: “Eu estou aqui e não tenho nada a dizer e o estou dizendo e isto é poesia”. Nossa existência diz. Nossa vida é assim.”
Sobre o autor(a)

Abreu, Marcio

Marcio Abreu é dramaturgo, diretor e ator. Criou e integra a companhia brasileira de teatro, sediada em Curitiba. Desenvolve projetos de pesquisa e criação de dramaturgia própria, releitura de clássicos e encenação de autores contemporâneos; entre seus trabalhos recentes estão O espectador (2022); Deus da carnificina (2020); Por que não vivemos? (2019); Outros (2018); Preto (2017); Nós (2016); Projeto brasil (2015); Krum (2015), de Hanoch Levin, que lhe rendeu os prêmios Shell 2015, Cesgranrio 2015 e Questão de Crítica 2015 de melhor direção; Nômades (2014); Esta Criança (2012), do francês Joël Pommerat, pelo qual recebeu o prêmio Shell de melhor direção; Isso te interessa? (2011), de Noëlle Renaude, que lhe rendeu, em 2012, os prêmios APCA e Bravo! de melhor espetáculo do ano e Questão de Crítica de melhor direção; Vida (2010), pelo qual recebeu os prêmios Troféu Gralha Azul de melhor texto e direção; e Oxigênio (2010), de Ivan Viripaev.
ISBN 9786556910987
Autor(a) Abreu, Marcio (Autor)
Editora Cobogo
Coleção/Serie Coleção Dramaturgia
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2023
Páginas 80
Acabamento Brochura
Dimensões 19,00 X 13,00
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