Neste romance celebrado pela crítica, a ucraniana de língua alemã Katja Petrowskaja reconstitui a fragmentada trajetória de sua família a partir de uma perspectiva inusitada.
Numa esquina da Kiev dçe setembro de 1941, a babuchka, que talvez se chamasse Esther, pergunta em iídiche a soldados alemães o caminho para Babi Yar, onde, dois dias depois, mais de 33 mil judeus seriam mortos. Essa história, porém, começa muito antes e é narrada de um ponto de vista singular: o de uma ex-cidadã soviética nascida na Ucrânia no início da década de 1970 que escolhe Berlim como refúgio e ponto de partida, e adota o alemão, aprendido aos 26 anos, como instrumento de resgate de uma fragmentada história familiar. É dessa Berlim, hoje pacífica, que parte a jornada da narradora em busca da própria história, entrecruzada a todo instante por eventos cruciais do século XX.
“Uma obra de arte que pouco se encontra na literatura de língua alemã: uma história familiar não sufocada pela convenção literária nem pelo peso da matéria narrada.” — Sebastian Hammelehle, Spiegel Online
“Raras vezes uma história familiar — e há uma profusão delas — foi apresentada de forma tão apaixonante e comovente.” — Volker Hage, Der Spiegel
KATJA PETROWSKAJA, nascida em Kiev em 1970, formou-se em teoria literária em Tartu, na Estônia, e doutorou-se em Moscou. Desde 1999 mora em Berlim e colabora como jornalista em publicações russas e alemãs. Talvez Esther é o romance de estreia da autora e ganhou os renomados prêmios Ingeborg Bachmann (2013), Ernst Toller (2014) e Strega Europeo (2015), além de ter sido traduzido para vinte idiomas. |
ISBN | 9788535930566 |
Autores | Petrowskaja, Katja (Autor) ; Tellaroli, Sergio (Tradutor) |
Editora | Companhia Das Letras |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2019 |
Páginas | 256 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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