Trabalho Infância - Exercicios Tensos De Ser Criança, Haverá Espaço Na Agenda Pedagógica?

Sérgio de Carvalho é dramaturgo, encenador e pesquisador de teatro, diretor do grupo artístico Companhia do Latão. É professor na Universidade de São Paulo, onde atua no Departamento de Artes Cênicas desde 2005, na área de dramaturgia. É atualmente pesquisador do Programa Ano Sabático do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, com pesquisa sobre teatralidades no século XVI. Tem mestrado em Artes Cênicas (1995), doutorado em Literatura Brasileira (2003) e livre-docência em Dramaturgia (2017) pela USP. Foi professor de Teoria do Teatro na Unicamp entre 1996 e 2005. Tem graduação em jornalismo e colaborou com diversos veículos de comunicação, sendo cronista do jornal O Estado de S. Paulo . Fez conferências em países como Argentina, México, Portugal, Espanha, Grécia e Alemanha. Foi premiado como encenador pela União dos Escritores e Artistas de Cuba pela montagem de O círculo de giz caucasiano, de Brecht, em 2008. Entre seus muitos espetáculos estão O nome do sujeito (1998), A comédia do trabalho (2000), Ópera dos vivos (2010) e Lugar nenhum (2018). Editou as revistas Vintém e Traulito . Entre seus livros, destacam-se Introdução ao teatro dialético (Expressão Popular, 2009), Companhia do Latão: 7 peças (Cosac Naify, 2008), Ópera dos vivos (Outras Expressões, 2014) e O pão e a pedra (Temporal, 2019). Foi diretor do Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e vice-diretor do Centro Universitário Maria Antonia.

José Machado Pais
Investigador-coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Professor-convidado do Instituto Universitário de Lisboa. Autor de diversos livros como: Culturas juvenis (2003). Ganchos, tachos e biscates – Jovens, trabalho e futuro (2001). Vida cotidiana: enigma, revelações (2003). Sexualidade e afetos juvenis. Nos rastos da solidão: deambulações sociológicas.

Miguel Arroyo é doutor em Educação pela Stanford University e pós-doutor pela Universidade Complutense de Madri. Professor titular emérito da Faculdade de Educação da UFMG. Doutor honoris causa da Universidade Federal Fluminense. Foi secretário adjunto de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte. Publicou pela Editora Vozes os livros:
• Ofício de mestre: imagens e autoimagens (2000);
• Currículo, território em disputa (2011);
• Outros sujeitos, outras pedagogias (2012);
• Passageiros da noite: do trabalho para a EJA – Itinerários pelo direito a uma
vida justa (2017).
• Vidas ameaçadas: exigências-respostas éticas da educação e da docência (2019)
Organizador de:
• Da escola carente à escola possível (Ed. Loyola, 1986).
Coorganizador de:
• Corpo-infância: exercícios tensos de ser criança (Editora Vozes, 2012);
• Trabalho-infância: exercícios tensos de ser criança (Ed. Vozes, 2015).

Deise Arenhart
Professora da Faculdade de Educação da UFRJ. Publicou, entre outros, os seguintes livros e artigos: A educação infantil em movimento: a experiência das cirandas infantis no MST. Infância, educação e MST: quando as crianças ocupam a cena (Chapecó: Argos). As culturas infantis em Florestan Fernandes: interfaces com a Sociologia da Infância (Ed. UFMT, 2013).

Walter Ernesto Ude Marques
Professor-associado da Universidade Federal de Minas Gerais. Principais livros publicados: Infâncias (pre)ocupadas: trabalho infantil, família e identidade (Brasília: Plano, 2001). Gestão, políticas públicas e redes sociais (Belo Horizonte: Proex/UFMG, 2001), entre outros.

Edivaldo José Bortoleto
Docente permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Também é professor do Curso Franciscano de Verão do Centro de Espiritualidade Franciscana dos Frades Capuchinhos da Província de São Paulo. Publicou os seguintes capítulos de livros: “Dos direitos humanos: por uma arquitetônica crítica e compreensiva” (Ed. CRV, 2012). “Diálogo com a Filosofia” no livro organizado por Roberta Gaio e Rosa Gitana Krob Meneghetti: Caminhos pedagógicos da educação especial (Petrópolis: Vozes).

Elena Colonna
Doutoranda em Estudos da Criança – Sociologia da Infância no Instituto de Educação da Universidade do Minho. Braga, Portugal. Publicou no Brasil alguns artigos como “O lugar das crianças nos estudos africanos – Reflexões a partir de uma investigação com crianças em Moçambique” (Revista Poiésis-Unisul). No livro África e suas diásporas, “Olhares interdisciplinares” (São Leopoldo: Nova Harmonia). “Niños que cuidam de niños”, Cadernos de Pedagogia.

Soraya Franzoni Conde
Professora do Departamento de Estudos Especializados em Educação e do
Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina.
Colaborou como organizadora das obras: Educação do campo: políticas
públicas, territorialidades e práticas pedagógicas (Florianópolis: Insular). A
persistência do trabalho infantil na indústria e na agricultura (Santa Catarina no contexto brasileiro) (Florianópolis: Insular). Retratos do MST (Ligas camponesas e MST) (Florianópolis: Insular/UFSC/Cidade Futura).

Sandra Luciana Dalmagro
Professora do Departamento de Estudos Especializados em Educação do Centro de Educação da UFSC. Tem os seguintes livros e capítulos publicados: Pedagogia que se constrói na itinerância: orientações aos educadores (Curitiba: Gráfica do Estado do Paraná). A escola no contexto das lutas do MST. São Paulo: Expressão popular. Educação do campo: políticas públicas, territorialidades e práticas pedagógicas (Florianópolis: Insular).

Zeila de Brito Fabri Demartini
Professora da Universidade Metodista de São Paulo e diretora de pesquisa do Centro de Estudos Rurais e Urbanos (Ceru). Autora de diversos artigos e livros: Trajetórias e identidades múltiplas dos portugueses e luso-africanos em São Paulo após 1974. História oral, sociologia e pesquisa: a abordagem do Ceru (São Paulo: Humanitas/Ceru).

Ana Melro
Investigadora-sênior do Instituto de Empreendedorismo Social (IES), Portugal. Socióloga, mestre em Sociologia da Infância, doutora em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais. Publicou, entre outros, na Revista Sociedade e Cultura, o artigo “Trabalho infantil: um fenômeno.

Ana Maria Melo Negrão
Professora de Linguística e Sociologia Jurídica na PUCCamp, e de Direito de Família e Sucessões no Unisal, Campus Liceu Salesiano. Autora do livro Infância, educação e direitos sociais: Asilo de Órfãs (1870-1960) (Ed. CMU/Centro de Memória da Unicamp) e, com outros autores, do livro Memórias da educação – Campinas 1850-1960.Unicamp.

Manuel Jacinto Sarmento
Professor-associado com Agregação do Instituto de Estudos da Criança da
Universidade do Minho. Diretor do Mestrado em Sociologia da Infância no IEC. Coordenador do Centro de Documentação. Autor e coautor de vários livros, entre eles: Lógicas de ação nas escolas (2004). As crianças: contextos e identidades (1997).

Catarina Tomás
Docente da Escola Superior de Educação de Lisboa. Socióloga; investigadora do Cics, Universidade do Minho. Publicou, em parceria, o artigo “Cultura de (não) participação das crianças em contexto escolar” e “Participação não tem idade”, “Participação das crianças e cidadania da infância”, na Revista Contexto & Educação.

Luci Teresinha Marchiori dos Santos Bernardi
Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da
Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Unochapecó. Autora de diversas obras em coautoria, na área de educação matemática e indígena: Posição de fronteira e produção de significados na educação matemática indígena: reflexão e ação (online). “Educação matemática na escola indígena sob uma abordagem crítica”. Bolema – Boletim de Educação Matemática (Rio Claro: Unesp).

Rubervam Du Nascimento
Poeta, auditor fiscal do trabalho, formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Piauí. Conquistou diversos prêmios literários com suas obras poéticas, além do livro Às vezes criança: um quase retrato de uma infância roubada.

Leonel Piovezana
Docente permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Autor de diversos artigos sobre a temática indígena: “Inovação pedagógica para a educação superior em culturas indígenas: desafios e possibilidades” (2013). “Território Kaingang na mesorregião grande fronteira do Mercosul: territorialidades em confronto” (Unisinos). “Os Kaingang no Oeste Catarinense: tradição e atualidade” (Chapecó: Argos). Terra, desenvolvimento e
cidadania (São Leopoldo: Oikos).

Maurício Roberto da Silva
Professor aposentado da UFSC e professor do Programa de Pós-Graduação
Strictu Sensu em Educação da Unochapecó. Autor dos livros: Trama doce
amarga. (Exploração do) Trabalho infantil e cultura lúdica (São Paulo/Ijuí:
Hucitec/Unijuí, 2003). Um dos organizadores do livro Corpo infância – Exercícios tensos de ser criança; por outras pedagogia dos corpos (Petrópolis: Vozes).

Maria dos Anjos Lopes Viella
Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora do Centro de Referência em Formação. EaD no Instituto Federal de
Santa Catarina. Publicou, pela Vozes (2012), no livro Corpo infância o texto
“Consumindo corpos infantis e juvenis – O intrincado fenômeno da exploração sexual comercial de crianças”. É coautora do livro A persistência do
trabalho infantil na indústria e na agricultura (Santa Catarina no contexto
brasileiro). Florianópolis: Insular.