"A extraordinária história da aventura arqueológicaFaraós dourados e civilizações perdidas, crânios de neandertais e arte rupestre em cavernas da Era do Gelo – a arqueologia nos possibilita o contato com tudo isso e muito mais. Como ciência surgiu relativamente há pouco tempo – no século XVIII, usando métodos como coleta e escavação para acessar culturas e costumes de povos antigos que habitaram o planeta antes de nós. Verdadeira área de estudos multidisciplinar, tem interfaces com a política, a geologia, a biologia, a botânica... E é a única ciência a abranger toda a história humana: mais de três milhões de anos.Brian Fagan, especialista internacional em pré-história, revisita aqui as aventuras e os feitos de alguns dos maiores arqueólogos, incluindo palácios da Grécia antiga, ruínas maias, a Pedra de Roseta, o misterioso círculo de Stonehenge e Pompeia, a cidade enterrada por cinza vulcânica no ano 79.Vemos como, graças a homens e mulheres curiosos e persistentes, a compreensão sobre o passado humano foi se tornando mais rica, com o conhecimento científico e a pesquisa criteriosa derrotando a ignorância e o preconceito." "1) Novo título da série Uma Breve História, originalmente publicada pela Yale University Press, com livros que tiveram êxito em língua inglesa e também no mercado brasileiro (tanto em formato convencional quanto de bolso), como Uma breve história da filosofia, Uma breve história dos Estados Unidos, Uma breve história da economia etc. 2) A arqueologia surgiu, ainda sem esse nome, no século XVIII, nas mãos de aventureiros curiosos por (e muitas vezes ávidos por auferir lucros de) artefatos antigos, “antiguidades”, como se chamava. As descobertas-chave e a evolução desse campo de estudo são aqui mostradas de forma eletrizante.3) São contadas as histórias de achados famosos, como a descoberta da Pedra de Roseta, que forneceu a chave para a compreensão dos hieróglifos egípcios; do túmulo do faraó Tutancâmon; das pinturas pré-históricas da caverna de Lascaux, na França; das pirâmides de Teotihuacán, capital do império asteca; do exército de terracota da China, e mais.4) O autor é hábil em mesclar o avanço da arqueologia como ciência e histórias individuais, como a de Giovanni Belzoni, “homem forte” de um circo que, nos primórdios da arqueologia, usou sua força para escavar e remover artefatos arqueológicos, ou como a de Heinrich Schliemann, apaixonado pelas epopeias homéricas que, de origem humilde, fez fortuna e dedicou-a na busca pelo sítio de Troia.5) As consequências dos avanços tecnológicos são trocadas em miúdos para o leitor: por exemplo, a datação por radiocarbono possibilitou situar o surgimento da agricultura nas sociedades humanas por volta de 9.000 a.C., e não 4.000 a.C., como se pensava até então; hoje, o sensoriamento remoto permite explorar sítios sem ou com pouca escavação, e reconhecimento de DNA possibilita saber o que nossos antepassados comiam ao longo da vida e onde passaram sua juventude, por exemplo.6) O livro mostra que o Homo sapiens é uma espécie extremamente criativa, habilidosa e inventiva. Quem gostou de Sapiens, de Yuval Harari, se interessará por este livro.7) Brian Fagan é norte-americano, professor de antropologia da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, especialista em pré-história e um dos autores com mais títulos de divulgação publicados sobre arqueologia. 8) Todos os títulos anteriores da série estão sendo reeditados em formato convencional.9) Vídeo do autor explicando o livro (em inglês): https://yalebooksblog.co.uk/2018/07/02/little-history-archaeology/