Em celebração à vida e à arte de Caetano Veloso, coletânea reúne quinze importantes autores contemporâneos em torno de canções do grande compositor baiano.
Vivo muito vivo, organizado por Mateus Baldi, é um tributo que o mundo literário presta a uma das figuras mais importantes da cultura brasileira: Caetano Veloso. Cada autor e autora escolheram uma canção como tema e inspiração. No conto, a canção é explorada, de maneira a ampliar a narrativa, reelaborar a poética ou dar nova vida a personagens icônicos que estão presentes na obra de Caetano Veloso, desde o início dos anos 1960.
Edimilson de Almeida Pereira – vencedor dos prêmios Oceanos e São Paulo de Literatura –, por exemplo, reconta a fuga de um refugiado tendo como inspiração “Trem das cores”, e Giovana Madalosso – finalista dos prêmios Jabuti e São Paulo de Literatura – reimagina a história da “Tigresa”, em uma narrativa emocionante de uma protagonista em busca de uma ex-atriz de Hair. Estão aqui, portanto, quinze histórias que reforçam a presença literária de Caetano Veloso.
Relembrando grandes sucessos e também composições mais alternativas, os contos de Vivo muito vivo não apenas homenageiam o filho de dona Canô, mas reforçam sua importância literária. Um Caetano Veloso plural, brasileiro, que segue influenciando milhares de pessoas de todas as gerações vivas no Brasil e no mundo.
“Nos contos criados a partir das canções [...] o que se percebe é a língua cantada remexendo os mais profundos sentimentos..” - Hugo Sukman
Arthur Dapieve publicou Do rock ao clássico - cem crônicas afetivas sobre música (Agir, 2019) e a coletânea de contos Maracanazo e outras histórias (Alfaguara, 2015), quarto lugar no Prêmio Oceanos.
Carlos Eduardo Pereira lançou Enquanto os dentes (Todavia, 2017), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do Oceanos.
Cida Pedrosa publicou As Filhas de Lilith (Caliban, 2009) e Claran ã (Confraria do Vento, 2015), finalistas do Prêmio Oceanos. Solo para vialejo (2019) venceu o Prêmio Jabuti em 2020 nas categorias Poesia e Livro do Ano.
Cidinha da Silva é autora de, entre outros, Um Exu em Nova York (Pallas, 2018), vencedor do Prêmio Biblioteca Nacional.
Edimilson de Almeida Pereira é autor de Front (Nós, 2020), vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Melhor Romance do Ano de 2020, e O ausente, segundo lugar do Oceanos.
Giovana Madalosso é autora de Suíte Tóquio (Todavia, 2020), finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura.
Jeferson Tenório escreveu, entre outros, O avesso da pele (Companhia das Letras, 2020), vencedor do Prêmio Jabuti – categoria Romance Literário.
Juliana Leite é autora de Entre as mãos (Record, 2018) e Humanos exemplares (Companhia das Letras, 2022). Recebeu os prêmios Sesc e APCA. Seu livro de estreia foi finalista dos prêmios Jabuti, São Paulo e Rio de Literatura; e semifinalista do Oceanos.
Marcelo Moutinho é autor de Ferrugem (Record, 2017), vencedor do Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional.
Mateus Baldi é autor de Formigas no paraíso (Faria e Silva, 2022).
Micheliny Verunschk é autora de Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida (Patuá, 2014), livro agraciado com o Programa Petrobras Cultural e com o Prêmio São Paulo de Melhor Livro de 2015. Foi duas vezes finalista do Prêmio Rio de Literatura, além de finalista do antigo Prêmio Portugal Telecom, hoje Prêmio Oceanos.
Nara Vidal é autora de Sorte (reedição, Faria e Silva, 2022), vencedor do Prêmio Oceanos e Mapas para Desaparecer (Faria e Silva, 2020), finalista do Prêmio Jabuti e vencedor do Prêmio Luiz Gondim.
Paula Gicovate publicou, entre outros, Este é um livro sobre amor (Editora Guarda-Chuva, 2016, traduzido e publicado na Espanha) e Notas sobre a impermanência (Faria e Silva, 2021).
Renata Belmonte é autora de Mundos de uma noite só (Faria e Silva, 2020), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do Prêmio Oceanos, entre outros livros.
Socorro Acioli é autora do romance A cabeça do santo (Companhia das Letras, 2014) e vencedora do Prêmio Jabuti com o livro Ela tem olhos de céu (Editora Gaivota, 2012).
Marcelo Moutinho nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1972. Quando criança leu Flicts, do Ziraldo, e decidiu que também queria contar histórias. É autor de oito livros, entre eles A lua na caixa d’água (Malê, 2021), Rua de dentro (Record, 2020) e Ferrugem (Record, 2017), com o qual conquistou o Prêmio Clarice Lispector, da Biblioteca Nacional. Lançou, ainda, o infantil A menina que perdeu as cores (Pallas, 2013). É dono de uma gata preta chamada Mila e pai da Lia, a quem esta obra é dedicada. |
Socorro Acioli é jornalista, escritora, doutora em literatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenadora do Programa de Escrita e Criação daUniversidade de Fortaleza – Unifor. |
Nara Vidal nasceu em Guarani (MG). Formada em letras pela UFRJ, tem mestrado em artes e herança cultural pela London Met University. |
Edimilson de Almeida Pereira nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais. É doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ e professor de Literatura Brasileira e Portuguesa na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Das alegrias da infância, ficaram nele o gosto pelos quintais, pelas árvores e o desejo de reinventar a vida com as palavras. |
JEFERSON TENÓRIO nasceu no Rio de Janeiro, em 1977. Radicado em Porto Alegre, é doutor em teoria literária pela PUC-RS. Estreou na literatura com o romance O beijo na parede (2013), eleito o Livro do Ano pela Associação Gaúcha de Escritores. Teve textos adaptados para o teatro e contos traduzidos para o inglês e o espanhol. É autor de O avesso da pele (2020), que venceu o prêmio Jabuti e teve seus direitos vendidos para Portugal, Itália, Inglaterra, França, Suécia, China, Bélgica e Estados Unidos. |
Cidinha da Silva é escritora. Publicou dezenove livros, entre eles, O mar de Manu (Prêmio APCA 2021, melhor livro infantil), Oh, margem! Reinventa os rios! (2021), #Paremdenosmatar! (2021), Um Exu em Nova York (Prêmio Biblioteca Nacional, 2019) e Os nove pentes d’África (2009). Suas obras são traduzidas em diversas línguas. |
O PREFACIADOR Mateus Baldi é escritor e jornalista. Mestrando em literatura, criou aResenha de Bolso, voltada para a crítica de literatura contemporânea.Colaborou com diversos veículos da imprensa, como Piauí e O Estado deS. Paulo, e foi colunista da revista Época. |
Renata Belmonte é autora de três livros de contos: Femininamente (Prêmio Braskem de Literatura, 2003), O que não pode ser (Prêmio Arte e Cultura Banco Capital, 2006) e Vestígios da Senhorita B (P55, 2009). Doutora em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e Mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ela é também advogada. |
JULIANA LEITE nasceu em 1983, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Seu romance de estreia, Entre as mãos (2018), recebeu os prêmios Sesc e APCA, foi finalista do prêmio Jabuti, prêmios São Paulo e Rio de Literatura e semifinalista do prêmio Oceanos, além de ter sido publicado na França e tido os direitos vendidos para o cinema. Mestre em literatura comparada, foi selecionada para a residência artística da revista Triple Canopy, de Nova York. Seus textos foram publicados em veículos como a revista Época, o jornal francês Libération, entre outros. |
GIOVANA MADALOSSO é autora do livro de contos A teta racional, finalista do Prêmio Biblioteca Nacional, do romance Tudo pode ser roubado, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, e de Suíte Tóquio, finalista do Jabuti, publicado em diversos outros países, atualmente em adaptação para o cinema. Também é autora do livro infantil Altos e Baixos e colunista do jornal Folha de São Paulo. |
CIDA PEDROSA nasceu em Bodocó, no Sertão de Pernambuco, em 1963. É autora de As filhas de Lilith (2009), Claranã (2015) e Solo para Vialejo (2020, vencedor do Prêmio Jabuti nas categorias livro de poesia e livro do ano, entre outros títulos. Formada em direito, Cida em 2020 foi eleita vereadora de Recife. |
Carlos Eduardo Pereira é carioca. Seu primeiro livro publicado, Enquanto os dentes (Todavia, 2017), foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Bailinho é sua estreia na literatura para as infâncias. |
Nasceu em 1972, em Pernambuco. Entre diversos livros, é autora dos romances Nossa Teresa: vida e morte de uma santa suicida (Patuá, 2014), O som do rugido da onça (2021), vencedor do prêmio Jabuti, e Caminhando com os mortos (2023), ambos pela Companhia das Letras. Sua obra poética também inclui os volumes da martelo casa editorial Maravilhas banais (2017) e O movimento dos pássaros (2020). |
ISBN | 9786558471059 |
Autores | Dapieve, Arthur (Autor) ; Baldi, Mateus (Autor) ; Verunschk, Micheliny (Autor) ; Vidal, Nara (Autor) ; Gicovate, Paula (Autor) ; Belmonte, Renata (Autor) ; Acioli, Socorro (Autor) ; Pereira, Carlos Eduardo (Autor) ; Pedrosa, Cida (Autor) ; Da Silva, Cidinha (Auto |
Editora | José Olympio |
Idioma | Português |
Faixa etária | Infantil (06-10) |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2022 |
Páginas | 160 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 22,50 X 13,50 |
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade