"O direito não é mesmo bastante para assegurar a humanidade, mas é imprescindível para constranger e reparar a injustiça desumana" (Cármen Lúcia Antunes Rocha)
Neste livro, a magistrada, jurista e ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia Antunes Rocha reúne os trinta artigos da Declaração dos Direitos Humanos e apresenta, para cada um deles, interpretações que mesclam história, ficção e um amplo olhar humanista.
Cada artigo é ilustrado por uma obra do pintor Candido Portinari, que tem seus grandes painéis, “Guerra e paz”, cedidos justamente para a sede da Organização das Nações Unidas, órgão criado após a Segunda Guerra Mundial para sedimentar juridicamente a aliança entre os países depois do conflito que matou milhares de pessoas. Portinari também pintou a fome e as desigualdades sociais do Brasil.
Na introdução da obra, a autora traz um histórico sobre a criação da ONU e também dos caminhos percorridos para que a Declaração Universal fosse criada em dezembro de 1948. Ela escreve ainda sobre suas repercussões, o seu desdobramento em outros tratados e na Constituição brasileira, e também a necessidade de ser permanentemente consultada, ampliada e cuidada para que os direitos permaneçam garantidos: “O mal cresce é na solidão do impreciso. O bem pede cuidado e atenção, a liberdade também.”
Após setenta e cinco anos de sua promulgação, este documento é, mais do que nunca, um instrumento fundamental para orientar os passos da humanidade.
O livro é inteiramente impresso em cores, com trinta e três obras de Portinari, e acabamento em capa dura.
"Passaram os acontecimentos. Só não passam os sonhos, tão reais que ninguém saberia distingui-los de coisas acontecidas" (Candido Portinari)
Cármen Lúcia Antunes Rocha é natural de Montes Claros (MG), magistrada, professora e jurista. Formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), é professora titular de Direito Constitucional naquela instituição. Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi Procuradora do Estado de Minas Gerais, tendo sido Procuradora-Geral daquele Estado entre 2001 e 2002. É ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006, quando se tornou a segunda mulher indicada para o cargo na história do país. Foi presidente da Casa entre 2016 e 2018. Em 2009 foi eleita para ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual foi presidente em 2012, tendo sido a primeira mulher a ocupar a posição. Desde 2023 exerce outra vez o cargo de vice-presidente daquele Tribunal Superior. É autora de vários livros jurídicos e artigos publicados em revistas especializadas. |
ISBN | 9786584515826 |
Autor(a) | Lúcia Antunes Rocha, Cármen (Autor) |
Editora | Bazar Do Tempo |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2024 |
Páginas | 212 |
Acabamento | Capa Dura |
Dimensões | 14,00 X 18,00 |
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