Historiadora, mestre e doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-doutorado pelo Institut National dÉtudes Démographiques (INED), França. É professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), e pesquisadora nas áreas de gênero, sexualidade, família e juventude. Foi coordenadora geral da pesquisa Gravad (Gênero e Sexualidade: Estudo multicêntrico sobre jovens, sexualidade e reprodução no Brasil), realizada entre 1999 e 2006, reunindo profissionais de diferentes instituições, e coordenadora do Programa em Gênero, Sexualidade e Saúde (IMS/UERJ). É autora do livro Dois é par: gênero e identidade sexual em contexto igualitário (2004); organizadora e autora do livro O aprendizado da sexualidade: reprodução e trajetórias sociais de jovens brasileiros (2006), entre outras obras. |
Historiadora, professora titular e colaboradora do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi professora-visitante na Columbia University, Nova York, entre 2010 e 2011, e no Connecticut College, em 1995/1996; e diretora do Arquivo Edgard Leuenroth da Unicamp, em 2000. É autora de livros como Do Cabaré ao Lar. A utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista (1985, 2014); Os Prazeres da Noite – Prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo, 1890-1930 (1991, 2008); A aventura de contar-se: feminismos, escrita de si e invenção da subjetividade (2013). |
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), é filósofa, educadora, escritora e uma das principais autoras do feminismo negro no país. Foi uma das ativistas do movimento negro responsável pela inclusão de mulheres negras no Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, na época de sua fundação, em 1983, quando teve início seu engajamento com o feminismo. Em 1988 fundou Geledés – Instituto da Mulher Negra, primeira organização negra e feminista de São Paulo, da qual é diretora. Foi integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, no fim da década de 1980. É autora de livros como Mulher negra: política governamental e a mulher (1985), com Thereza Santos Albertina de Oliveira Costa; e Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil (2011) Em 2003, recebeu o Prêmio Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal. |
Precursora dos estudos feministas no Brasil, formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), foi professora titular de Sociologia no campus de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Faculdade de Serviço Social da UFRJ, onde criou um núcleo de estudos de gênero, classe e etnia. É autora de mais de noventa obras, publicadas no Brasil e no exterior, sobre a força de trabalho feminina, educação feminina, violência masculina contra a mulher e relações de gênero, de classe e étnicas, dentre as quais se destacam A mulher na sociedade de classes (1976), Mulher brasileira: opressão e exploração (19884) e O Poder do macho (1987). Em 2012 a Câmara Municipal de São Paulo, criou o Prêmio Heleith Saffioti que reconhece anualmente as mulheres que se destacam em ações de combate à discriminação social, sexual ou racial e na defesa dos direitos das mulheres na cidade de São Paulo. |
UMA DAS GRANDES LÍDERES DO MOVIMENTO NEGRO FEMINISTA. FORMADA EMHISTÓRIA E FILOSOFIA, DOUTORA EM ANTROPOLOGIA POLÍTICA, FOI PROFESSORA, ATIVISTA E POLÍTICA. |
Formada e mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Haifa, Israel, é doutora em Sociologia pela Universidade de Manchester e professora titular do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Autora de diversos artigos sobre processo de trabalho e políticas de gestão da força de trabalho e coordenadora do Núcleo de Estudos de Sexualidade e Gênero da pós-graduação de Sociologia e Antropologia da UFRJ. Publicou livros como Novos olhares: mulheres e relações de gênero no Brasil (1994), com Cristina Bruschini e Reconciling work and family: issues and policies in Brazil (2004). |
Formada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), passou a atuar logo após a graduação como professora de História da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Paralelamente, se engajou na militância negra, propondo discussões raciais, sobretudo no meio acadêmico. Na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde cursou sua pós-graduação lato sensu em História, ajudou a criar o Grupo de Trabalho André Rebouças, em 1974, e, no ano seguinte, o Instituto de Pesquisa das Culturas Negras. Como conferencista, participou de diversos simpósios, encontros e conferências em diversas instituições do país. Morreu aos 52 anos, assassinada pelo parceiro de uma amiga, a qual ajudou por ser vítima de violência doméstica. Maria Beatriz cursava mestrado em Comunicação Social na UFRJ. Entre as suas obras estão diversos ensaios e estudos sobre a questão racial e da mulher no Brasil, além de produção poética e o roteiro do documentário Ôrí, em que registra os movimentos negros entre 1977 e 1988, articulando a relação entre Brasil, África e sua história pessoal. |
Formada em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Psicologia Social pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, e doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado no Instituto Universitário de Lisboa (Iscte). É professora associada da UFRJ e da Universidade de Évora. Aposentada em 2016, participa do Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais vinculado à Fundação Carlos Chagas, SP (Ciers-Ed), da Rede Internacional de Pesquisa em Saúde e Envelhecimento (Ripres), e do Núcleo de Pesquisa Internacional em Representações Sociais (Nears), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). |
Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é uma das fundadoras da organização SOS CORPO (Instituto Feminista para a Democracia), fundada em 1981, no Recife, onde atua como pesquisadora. É militante da Articulação de Mulheres Brasileiras e da Articulação Feminista Mercosul na América Latina, e autora de diversos estudos e artigos sobre feminismo, trabalho produtivo, trabalho reprodutivo e trabalho doméstico. Publicou livros como Textos e imagens do feminismo: mulheres construindo a igualdade (autora e organizadora, 2001), Reflexões feministas para a transformação social (2007), e O tempo do trabalho das empregadas domésticas: tensões entre dominação/exploração e resistência (2009). |
Formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e doutora em Antropologia pela Université René Descartes de Paris V, com pós-doutorado na área de Sociologia do Conflito na École des Hautes Études em Sciences Sociales (Ehess), Paris. É professora titular no Departamento de Sociologia da UnB, dedicada a temas do feminismo, violência nas relações de gênero, corpo e sexualidade e políticas públicas, com ênfase na crítica feminista. É membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Mulher (Nepem/UnB). |
Formada em Ciências Sociais, atuou como pesquisadora na Fundação Carlos Chagas, participando das ações e estudos pioneiros sobre gênero no Brasil, a partir dos anos 1970, e como professora na Universidade de São Paulo (USP). Dirigiu o Programa de População e Saúde Reprodutiva da Fundação MacArthur e se tornou diretora da International Planned Parenthood Federation para o Hemisfério Ocidental, em Nova York. Em 2016 recebeu o Prêmio Populações das Nações Unidas, que reconhece trabalhos notáveis nas áreas de população e saúde. É membro do Grupo Independente de Especialistas da Estratégia Global da ONU sobre Saúde, Mulher, Crianças e Adolescentes. |
HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA é formada em Letras Clássicas pela PUC-Rio, mestre e doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ, com pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, Estados Unidos. É professora emérita da Escola de Comunicação da UFRJ, dedicada aos estudos culturais, com ênfase nas teorias críticas da cultura, tendo ainda importante atuação como crítica literária, ensaísta, antologista e editora. É autora de livros como Macunaíma, da literatura ao cinema (1978), Impressões de viagem (1992), e organizadora de obras como 26 poetas hoje (1976), Y nosotras latino americanas? Estudos de raça e gênero (1992), e Explosão feminista (2018). Na Bazar do Tempo é responsável pela organização da coleção Pensamento Feminista, que reúne em quatro volumes um vasto repertório de perspectivas e teorias dos feminismos e estudos de gênero, com textos de mais de sessenta autoras, brasileiras e estrangeiras. |
Formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), atua como pesquisadora sênior na Fundação Carlos Chagas, onde desenvolve, desde os anos 1970, diversos estudos na área do feminismo, estudos de gênero, movimentos sociais e direitos humanos. É editora executiva da revista Cadernos de Pesquisa e autora de livros como Mulher negra: política governamental e a mulher (1985), com Sueli Carneiro e Thereza Santos, Memórias das mulheres no exílio (1980), com Maria Teresa Moraes, Norma Marzola e Valentina Rocha Lima, Uma questão de gênero (1992), com Cristina Bruschini, e Direitos tardios: saúde, sexualidade e reprodução na América Latina (1997). |
Socióloga, PhD em Sociologia na Universidade da Flórida, Estados Unidos, é professora e pesquisadora do Departamento e do Programa de Mestrado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É autora de diversos estudos nas áreas de gênero e trabalho, juventudes e sexualidade, etnicidade e raça; família, feminismo, identidades e cidadanias. É coeditora de Muchacha no more: Household workers in Latin America and the Caribbean (Temple University Press, 1999). Escreveu, com Miriam Abramovay e Lorena Bernardete da Silva, o livro Juventude e Sexualidade no Brasil, publicado pela Unesco em 2004, e considerada a pesquisa mais completa sobre o tema no país. Em 2015, recebeu do Senado Federal o Prêmio Bertha Lutz. |
Formada em História pela Universidade de São Paulo (USP), com mestrado e doutorado em História Social pela mesma universidade. Realizou estágios de pesquisa no British Museum, na Bodleain Library da Universidade de Oxford, na Universidade de Yale, e na Library of Latin American Studies da Universidade do Texas, em Austin. É professora titular aposentada da Universidade de São Paulo, onde atua como orientadora de pesquisas de mestrado e doutorado. Em 2013, recebeu título de professora emérita da Faculdade de Filosofia da USP. É autora de obras como Interiorização da metrópole e outros estudos (1972) e Cotidiano e poder em São Paulo no século XIX (1984), além de vários ensaios sobre história social das mulheres e estudos sobre história das mentalidades e sociedade brasileira nos séculos XVIII e XIX. |
Formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), e doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado pela UFRJ e pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atuou como professora de Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e na UFMG. Atualmente, é professora voluntária junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários, da UFMG. É autora de livros como Nísia Floresta: vida e obra; Mulheres em Letras (Antologia); A escritura no feminino; Mulheres de Minas: lutas e conquistas; Dicionário de Escritoras Portuguesas; Dicionário de escritores mineiros; Escritoras do Rio Grande do Norte (Antologia); Imprensa feminina e feminista no Brasil: século XIX. Atua como pesquisadora junto ao Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade (NEIA), ao Centro de Estudos Literários e Culturais, da UFMG, e coordena o Grupo de Pesquisa Letras de Minas. |
Advogada, é professora emérita da Escola de Magistratura do estado do Rio de Janeiro (Emerj), fundadora e coordenadora Executiva da ONG Cepia (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação). Foi editora da revista Estudos Feministas, tendo inúmeros trabalhos publicados sobre direitos sexuais e reprodutivos, violência de gênero contra as mulheres e direitos humanos no Brasil e exterior. É representante brasileira no Comitê de Especialistas do Mesecvi (Mecanismo de Monitoramento da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher), da Convenção de Belém do Pará, de 1994. |
Formada em História pela Universidade da Califórnia, Berkeley, e mestre em Ciências Políticas pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), onde apresentou a dissertação Ideologia e feminismo: a luta pelo voto no Brasil. Foi uma das organizadoras da Semana de Debates sobre a Mulher na Sociedade Brasileira, em 1975, considerada o marco inicial do movimento feminista no Brasil. Foi a primeira presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro e chefiou o primeiro escritório do Unifem para o Cone Sul. |
Socióloga, fundadora e coordenadora executiva da ONG Cepia (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação). Foi professora na Universidade de Rutgers, Estados Unidos, onde ocupou a cátedra Laurie New Jersey Chair in Women’s Studies. Presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher durante a Constituinte. Integra os grupos Inter American Dialogue e o Women’s Learning Partnership, e o conselho editorial da revista Health and Human Rights da Universidade de Harvard. Entre suas publicações estão Women’s human rights and the political arena in Brazil; Women and Girls Rising; Domestic Violence in Brazil e Making Laws, Breaking Silence: case studies from the field. |
Formada em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP), título obtido em 1977, mestre em Ciências Sociais e doutora em Antropologia (pela mesma universidade). É livre-docente pelo Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Desde 1994, é professora na Unifesp, onde foi coordenadora do processo de implantação da área de Ciências Humanas no Campus Guarulhos, dentro da recente expansão das universidades federais brasileiras, e diretora acadêmica desse campus desde sua criação em 2006 até fevereiro de 2009. Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais desta universidade desde sua abertura em setembro de 2010 até maio de 2015. Atualmente, é diretora da Editora Unifesp e integra, como professora titular, o Departamento de Ciências Sociais da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unifesp (campus Guarulhos). |
PhD pela Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos), professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufr gs), com atuação no Programa de pós-graduação em Letras desde 1985. Foi responsável pela organização de reedições de obras (romance e poesia) de escritoras brasileiras do século XIX; publicou artigos em periódicos e coletâneas, além de capítulos em obras publicadas no exterior, tais como The Cambridge History of Latin Women´s Literature (2016), sobre escritoras brasileiras e a questão da nação, e em Brazilian Literature as World Literature (2018), sobre Clarice Lispector. Vem desenvolvendo pesquisa sobre corpo, trauma e violência na perspectiva de teorias feministas pós-humanistas e da interface entre literatura, filosofia e direito. |
ISBN | 9788569924463 |
Autores | Buarque De Hollanda, Heloisa (Compilador) ; Saffioti, Heleieth (Autor) ; Pitanguy, Jacqueline (Autor) ; Linhares Barsted, Leila (Autor) ; Gonzalez, Lélia (Autor) ; Bandeira, Lourdes (Autor) ; Rago, Margareth (Autor) ; Ávila, Maria Bethânia (Autor) ; Heilborn, Ma |
Editora | Bazar Editorial |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2019 |
Páginas | 400 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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