Ruth Rocha nasceu em 2 de março de 1931, em São Paulo. Ouviu da mãe, dona Esther, as primeiras histórias, e com vovô Ioiô conheceu os contos clássicos que eram adaptados pelo avô baiano ao universo popular brasileiro.Ruth Rocha está entre as escritoras para crianças e adolescentes mais amadas e respeitadas do país. Seu estilo direto, gracioso e coloquial, altamente expressivo e muito libertador, mudou para sempre a literatura escrita para crianças no Brasil. Em mais de 50 anos dedicados à literatura, tem mais de 200 títulos publicados e já foi traduzida para 25 idiomas, além de assinar a tradução de uma centena de títulos infantojuvenis. Recebeu os mais importantes prêmios literários, entre eles, oito prêmios Jabuti. |
Henriqueta Lisboa (1901-1985), poeta mineira considerada pela crítica um dos grandes nomes da lírica modernista, dedicou-se à poesia, ensaios e traduções. Nasceu em Lambari, Minas Gerais, em 15 de julho de 1901, filha do farmacêutico e deputado federal João de Almeida Lisboa e de Maria Rita Vilhena Lisboa. Formou-se normalista pelo Colégio Sion de Campanha, MG, e, em 1924, mudou-se para o Rio de Janeiro. Dedicou-se à poesia desde muito jovem. Com Enternecimento, publicado em 1929, de forte caráter simbolista, recebeu o Prêmio Olavo Bilac de Poesia da Academia Brasileira de Letras. Aderiu ao Modernisno por volta de 1945, fortemente influenciada pela amizade com Mário de Andrade, com quem trocou rica correspondência entre os anos de 1940 e 1945. Sua produção inclui, além da poesia, inúmeras traduções, ensaios e antologias. Foi a primeira mulher eleita para a Academia Mineira de Letras em 1963. Em 1984, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Foi professora de Literatura Hispano-Americana e Literatura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica (Puc Minas) e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Poeta sensível, dedicou sua vida à poesia. Considerada um dos grandes nomes da lírica modernista pela crítica especializada, Henriqueta manteve-se sempre atuante no diálogo com os escritores e intelectuais de sua geração e angariou muitos leitores ilustres durante sua vida, dentre eles Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Gabriela Mistral. Sobre sua poesia, Drummond nos deixou o seguinte testemunho: \"Não haverá, em nosso acervo poético, instantes mais altos do que os atingidos por este tímido e esquivo poeta.\" Henriqueta faleceu em Belo Horizonte, no dia 9 de outubro de 1985. Seu Centenário foi comemorado ao longo do ano de 2002 e, além de inúmeros eventos culturais em sua homenagem, várias reedições de sua obra foram feitas com o objetivo de revelar a força de sua poesia para os jovens de hoje. Títulos publicados Fogo-fátuo (1925); Enternecimento (1929); Velário (1936); Prisioneira da noite (1941); O menino poeta (1943); A face lívida (1945), à memória de Mário de Andrade, falecido nesse ano; Flor da morte (1949); Madrinha Lua (1952); Azul profundo (1955); Lírica (1958); Montanha viva (1959); Além da imagem (1963); Nova Lírica ((1971); Belo Horizonte bem querer (1972); O alvo humano (1973); Reverberações (1976); Miradouro e outros poemas (1976); Celebração dos elementos: água, ar, fogo, terra (1977); Pousada do ser (1982) e Poesia Geral (1985), reunião de poemas selecionados pessoalmente pela autora do conjunto de toda a obra, publicada uma semana após o seu falecimento. Publicou também as coletâneas de ensaios Convívio Poético (1955), Vigília Poética (1968) e Vivência Poética (1979). Os poemas que traduziu foram primeiramente reunidos pela Editora da UFMG em Henriqueta Lisboa: Poesia Traduzida. Agora, sua obra está reunida nos três volumes de Henriqueta Lisboa: Obra completa (Poesia, Poesia traduzida e Prosa), publicado em dezembro de 2020 pela Peirópolis. |
Cecília Meireles nasceu no dia 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro, onde faleceu, em 9 de novembro de 1964.A autora foi poeta, ensaísta, cronista, folclorista, tradutora e educadora. Em 1919, publicou o seu primeiro livro de poemas, intitulado Espectros. Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Em 1939, foi agraciada com o Prêmio de Poesia Olavo Bilac, concedido pela ABL, pelo livro Viagem. Dentre tantos prêmios que recebeu, destacam-se o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1962; o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, concedido pela Câmara Brasileira do Livro pelo livro Poemas de Israel em 1963; o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro Solombra, em 1964; e, postumamente, o Prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto de sua obra em 1965.Sua poesia foi traduzida para diversos idiomas, incluindo alguns menos convencionais como híndi e urdu, e musicada por uma variedade de artistas. A Global Editora publica, comexclusividade, todas as obras de Cecília Meireles. |
Marina Colasanti nasceu em 1937 na cidade de Asmara, capital da Eritreia. Residiu posteriormente em Trípoli, na Líbia, mudou-se para Itália e, em 1948, transferiu-se com a família para o Brasil, onde vive até hoje na cidade do Rio de Janeiro.Formada artista plástica pela Escola Nacional de Belas Artes (atual Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro), Marina já atuou como jornalista, apresentadora de televisão, publicitária e tradutora. Como escritora, possui mais de cinquenta títulos publicados no Brasil e em diversos países do mundo, incluindo livros de poesia, contos, crônicas e ensaios, além de infantojuvenis.É uma das mais premiadas escritoras brasileiras, detentora de vários prêmios Jabutis, do Grande Prêmio da Crítica da APCA, do Melhor Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro, do prêmio da Biblioteca Nacional para poesia, de dois prêmios latino-americanos, tornando-se hors-concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).Marina Colasanti é casada com o também escritor Affonso Romano de Sant'Anna, com quem teve duas filhas, Fabiana e Alessandra Colasanti. |
FERREIRA GULLAR nasceu em São Luís do Maranhão, em 1930. Considerado um dos maiorespoetas brasileiros, foi também dramaturgo, crítico de arte, ensaísta, ficcionista e tradutor.É autor, entre outros, dos livros Poema sujo, João Boa-Morte: cabra marcado para morrer, Dentro danoite veloz e Toda poesia. Foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura em 2002, e recebeu diversosprêmios, entre eles três Jabutis (em 2000, 2007 e 2011), o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto daobra, em 2005, e o Prêmio Camões, considerado o mais importante da literatura em língua portuguesa,em 2010.Ferreira Gullar faleceu no Rio de Janeiro, em 2016. |
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. É considerado como parte da geração de 1922 do modernismo no Brasil. Seu poema "Os Sapos" foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Cardozo, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco. Os temas abordados por Bandeira são amplos e variados. Dentre os temas constantemente presentes, estão o erotismo, o pessimismo e a morte, dentre tantos outros. A despeito de ser ateu, temas como a mística cristã aparecem em sua poesia, ao lado de uma poesia voltada ao amor libertino e ao desejo carnal, por exemplo.Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro de Sousa Bandeira,[2] era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho de seu pai e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso. Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 17ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em "Evocação do Recife". Sua casa na rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô". No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos). Foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro, e teve como condiscípulos Álvaro Ferdinando Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Castro Menezes, Lopes da Costa, Artur Moses. Em 1903, terminou o curso de Humanidades, a família se muda para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose (1904). Para se tratar buscou repouso em Campanha, Teresópolis e Petrópolis com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel, onde permaneceu de junho de 1913 a outubro de 1914, onde teve como colega de sanatório o poeta Paul Eluard.[2] Em virtude do início da Primeira Guerra Mundial, volta ao Brasil.[4] Ao regressar, iniciou na literatura, publicando o livro "A Cinza das Horas", em 1917, numa edição de 200 exemplares, custeada por ele mesmo.[4] Dois anos depois, publica seu segundo livro, "Carnaval". |
Olavo BilacOlavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro, considerado o principal representante do parnasianismo no país. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório em um período em que o exército usufruía de amplas faculdades políticas em virtude do golpe militar de 1889. Foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira. Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto.Em 1907, foi eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, ainda na infância era considerado um aluno aplicado, conseguindo, aos 15 anos autorização especial para ingressar no curso de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a gosto do pai, que era médico durante a campanha da Guerra do Paraguai, e a contragosto próprio.Portanto, começa a frequentar as aulas da faculdade mencionada, terminada a rápida passagem no colegial, mas seu precoce trabalho na redação da Gazeta Acadêmica absorve-o e interessa-o mais do que a prática medicinal. Por este motivo, Bilac não concluiu o curso de medicina e nem o de direito que frequentou posteriormente, em São Paulo.Bilac foi jornalista, poeta, frequentador de rodas de boêmias e literárias no meio letrado do Rio de Janeiro. Aliás, sua participação na vida cotidiana e cultural foi uma marca patente em sua imagem: sabe-se, por exemplo, que em 1897 Bilac acabou perdendo o controle do seu automóvel e o bateu contra uma árvore na Estrada da Tijuca, no Rio de Janeiro – RJ, sendo o primeiro motorista a sofrer um acidente de carro no Brasil.Aos poucos profissionaliza-se: produz, além de poemas, textos publicitários, crônicas, livros escolares e poesias satíricas. Visava, então, contar através de seus manuscritos a realidade presente na sua época.O grande amor de Bilac foi Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira. Chegaram a ficar noivos, mas o compromisso foi desfeito por oposição de outro irmão da noiva, desconfiado de que o poeta era um homem arruinado. Seu segundo noivado fora ainda menos duradouro, com Maria Selika, filha do violonista Francisco Pereira da Costa. Viveu sozinho, em consequência destes descasos amorosos, sem constituir família até o fim de seus dias. fonte: site da ABL |
Paulo Leminski Filho foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro.Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões, tudo de forma bastante instigante.Formação: Colégio Estadual Presidente Caetano Munhoz Rocha, Colégio Estadual do Paraná |
A obra de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas (1889-1985), nome de batismo da singularCora Coralina, é um dos marcos recentes de nossa literatura. Nascida em Goiás, em 1889, Cora teve uma trajetória literária peculiar. Embora escrevesse desde moça, tinha 76 anos quando seu primeiro livro foi publicado, e quase noventa quando sua obra chegou às mãos de Carlos Drummond de Andrade – responsável por sua apresentação ao mercado nacional. Desde então, sua literatura vem conquistando crítica e público.Cora Coralina não se filiou a nenhuma corrente literária. Com um estilo pessoal, foi poeta e uma grande contadora de histórias e coisas de sua terra. O cotidiano, os causos, a velha Goiás, as inquietações humanas são temas constantes em sua obra, considerada por vários autores um registro histórico-social deste século. A Global Editora publica, com exclusividade, todas as obras de Cora Coralina. |
Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831- 1852) foi escritor da segunda geração romântica, poeta e dramaturgo. Estudou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e durante o curso se destacou pelas suas produções literárias. Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar, a qual foi agravada por uma queda de cavalo, falecendo aos 20 anos. A sua obra compreende: Poesias Diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios e Lira dos Vinte Anos. Sofreu influência de Lord Byron, Alfred de Musset, Goethe e Chateaubriand. |
Nasceu em Lisboa no dia 28 de julho de 1920. Poeta e ficcionista, fez parte do primeiro movimento neorrealista. Em 1942 deixou Portugal a caminho do Zaire e, em 1962, fixou-se no Brasil onde desenvolveu a sua vocação de contador de histórias para crianças, paralelamente à sua atividade poética. Morreu no dia 8 de dezembro de 1982, em Curitiba, Paraná. |
Mario Quintana nasceu em Alegrete (RS), em 30 de julho de 1906. Trabalhou em vários jornais gaúchos. Traduziu Proust, Conrad, Balzac e outros grandes autores da literatura mundial. Em 1940, lançou a Rua dos Cata-ventos, seu primeiro livro de poesias. Faleceu no dia 5 de maio de 1994, em Porto Alegre.Pela Global Editora, publicou também os livros infantis Lili Inventa o Mundo, Sapato Furado, Sapo Amarelo e Só Meu |
Ana Cláudia Gruszynski nasceu em Porto Alegre em 1966. É designer gráfica e professora no curso de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. É doutora em Comunicação pela Famecos/PUCRS e autora do livro Design gráfico: do invisível ao ilegível. Recebeu o Prêmio ilustrador-revelação pela Fundação Nacional de Literatura Infantil e Juvenil em 2001 e ilustrador do ano no Prêmio Açorianos de Literatura (Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre) em 2002. |
ISBN | 9788526009370 |
Autores | Meireles, Cecília (Autor) ; Leminski, Paulo (Autor) ; Colasanti, Marina (Autor) ; Gruszynski, Ana Cláudia (Autor) ; Azevedo, Álvares De (Autor) ; Coralina, Cora (Autor) ; Gullar, Ferreira (Autor) ; Lisboa, Henriqueta (Autor) ; Bandeira, Manuel (Autor) ; Quintana, |
Editora | Global |
Coleção/Serie | Antologia Para Jovens |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2005 |
Páginas | 64 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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